sábado, 24 de março de 2012

O segredo da batalha de Valdemiro Santiago e Edir Macedo

O segredo da batalha de Valdemiro Santiago e Edir Macedo

Por Mariel M. Marra

Todo aquele que se sentir lesado e enganado pode e deve sair dessas instituições (Universal e Mudial). Entretanto digo para não se envolverem nesse confronto particular entre Valdemiro e Macedo, visto que não se trata de perseguição de satanás contra os cristãos, tal como o Valdemiro tem dito, mas sim de um jogo de satanás consigo mesmo, a fim de que no final dessa “guerra santa”, o evangelho saia completamente desmoralizado.



Não se envolver e deixar que Macedo e Valdemiro resolvam essa meninice sozinhos, isso significa que ninguém foi chamado para defender suas instituições e placas denominacionais, tal como se defende um time de futebol.

O Evangelho não compactua com a atitude de nenhum dos dois, quer seja Valdemiro ou Macedo, por isso qualquer manifestação tomando partido nessa batalha carnal, imbecil e particular de Valdemiro e Macedo, qualquer tomada de partido, isso apenas fará com que essa imbecilidade tome ainda mais tamanho, sendo que é exatamente isso que o diabo almeja, afinal, se você não discerniu ainda o espírito por trás disso, veja que ele quer apenas criar uma grande divisão com o objetivo de enfraquecer o Evangelho.

Valdemiro e Macedo são dois personagens controlados por satanás, ambos com telhado de vidro, sendo que o verdadeiro inimigo do diabo não é nenhum dos dois, mas sim o Evangelho. Ele pouco se importa com a derrota de Macedo ou Valdemiro.

O diabo quer que eles se mordam e se consumam mutuamente, pois é assim que o Evangelho será desmoralizado. Por isso não se envolva nessa disputa particular entre Valdemiro e Macedo, pois é examente isso que o diabo espera! Ele quer criar dois grandes grupos de pessoas para se degladiarem públicamente em nome de “Jesus” para vergonha do evangelho!

Há momentos em que o melhor a ser feito é ficar em silêncio, pois é no silêncio que o Espírito Santo falará tudo aquilo que precisa ser dito. Lembrando que há uma enorme diferença entre ficar em silêncio e não fazer nada. Aquele que fica em silêncio, muitas vezes faz mais do que aquele que tomado por emoção faz o que Deus não ordenou.

Fonte: Guerreiros da Luz

segunda-feira, 19 de março de 2012

VERSÍCULOS BÍBLICOS QUE NÃO EXISTEM...MAS QUE SÃO USADOS EM PREGAÇÕES.

Versículos bíblicos que não existem... mas que são usados em pregações.

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Por: Rafael Gabas Thomé de Souza
1. “Onde está seu coração, ali está o seu tesouro.”
Este “versículo” é tão usado pelos presbíteros, e citado pelos cristãos em geral, que é difícil encontrar alguém que identifique sua falsidade. De forma que podemos considerá-lo até como um “aspirante a versículo”. Na verdade, a maioria dos evangélicos acredita que, tão certo quanto o fato de Deus ser composto por três Pessoas, estas palavras são da própria Bíblia. A confecção deste texto inverídico deve ter sido feita após uma leitura desatenta do Sermão da Montanha, especificamente na parte em que o Mestre prega sobre o ajuntamento ilícito de riquezas na terra. Repare a diferença entre o trecho original e o texto distorcido pelos homens:
“Porque, onde está o teu tesouro, aí estará também o teu coração.” 
(Mt 6.21)
Os descuidados invertem o dito do Senhor Jesus: colocam “coração” onde está escrito “tesouro” e põe “tesouro” onde está escrito “coração”. Isso para que dê a aparência de que Cristo ensinava que não importa a quantidade de bens materiais que a pessoa possua: bastaria ela colocar o coração em Deus que estaria tudo resolvido.
O que Jesus disse, realmente, é que nós podemos saber onde está o coração de uma pessoa observando onde ela ajunta suas riquezas: no céu ou na terra.
Vale lembrar que isso não condena o enriquecimento material, defendido como uma bênção divina em toda a Bíblia (Ec 5.19; 1Tm 6.17). O Messias estava apenas usando um recurso semítico de linguagem, comum na Bíblia, onde o lado natural era enfraquecido para enfatizar o lado espiritual. Por exemplo:
a) "Trabalhai, não pela comida que perece, mas pela que subsiste para a vida eterna..." (Jo 6.27)
Será que Jesus estava condenando o hábito de trabalhar pelo sustento material, ou Ele queria apenas dar importância ao ato de buscar as coisas de Deus? Outro exemplo do recurso semítico usado por Jesus é encontrado no Antigo Testamento, onde José diz:
b) "...não fostes vós que me enviastes para cá, e, sim, Deus…" (Gn 45.8)
Assim, poderíamos concluir que os irmãos de José não o mandaram para Egito. Mas, quatro versículos antes, ele havia dito: "Eu sou José, vosso irmão, a quem vendestes para o Egito." (vs. 4)
Pregando sobre a forma de amar aos semelhantes, o apóstolo João declara:
c) "Filhinhos, não amemos de palavra, nem de língua, mas de fato e de verdade." (1Jo 3.18)
Fica claro que João não desejava proibir o uso de palavras no exercício do amor, mas somente afirmar que o amor não pode se limitar ao uso delas. De qualquer forma, não devemos e não podemos criar textos bíblicos para defender o ajuntamento de riquezas terrenas, pois a própria se encarrega de fazer tal defesa em inúmeras outras porções.
2. “A fé vem pelo ouvir, e ouvir a Palavra de Deus.”
Igual ao versículo anterior, esta frase é corriqueiramente declarada aqui e ali, sempre que o assunto tocado é fé. Ele é tão engenhosamente elaborado que muitos homens e mulheres de Deus o “soltam” de vez em quando, crendo piamente de que estão proferindo a Palavra de Deus. Na verdade, o que a Bíblia ensina é:
“De sorte que a fé vem pelo ouvir, e o ouvir pela Palavra de Deus.” 
(Rm 10.17) [ARC]
O apóstolo dos gentios está afirmando que o “ouvir” é produzido pela Palavra de Deus, e que é por esse “ouvir” que vêm a fé. É bem diferente do que os descuidados fazem a Bíblia parecer ensinar, pois, conforme a “pérola” pseudo-escriturística que eles criaram, é o ouvir do homem que gera a fé. Para entender melhor a diferença entre as versões de Rm 10.17, veja o que diz a Revista e Atualizada:
“E, assim, a fé vem pela pregação, e a pregação, pela palavra de Cristo.”
A palavra “ouvir”, empregada em várias traduções, tem o sentido de “entender”, “compreender” a mensagem do evangelho, por meio da pregação expositiva, e não ao mero ato de escutar.
3. “Os anjos queriam pregar o Evangelho, mas Deus reservou esta tarefa aos homens.”
É difícil entender de onde se originou esta tese teológica. Ela é tão espalhada pelas igrejas que se tornou quase um “adendo” popular à Bíblia, um versículo extraído da cartola mágica cada vez que se fala sobre a necessidade de levar as boas-novas aos perdidos. Apesar da raiz desta árvore infrutuosa não ser de tão fácil identificação, podemos sugerir que ela se encontra nas palavras de Pedro, o apóstolo dos judeus:
“A eles foi revelado que, não para si mesmos, mas para vós outros, ministravam as coisas que, agora, vos foram anunciadas por aqueles que, pelo Espírito Santo enviado do céu, vos pregaram o evangelho, coisas essas que anjos anelam perscrutar.” (1Pe 1.12)
Talvez alguém que não conhece o sentido do termo “perscrutar” tenha lido o texto e daí tirado uma falsa conclusão, imaginando que o pescador de homens teria escrito que as “coisas” que os anjos anelam perscrutar é a atividade da pregação, e que perscrutar significa “fazer”. Embora seja essencial conhecer o sentido dos termos usados na Bíblia, o indivíduo que fez o versículo “abíblico”, que estamos desmascarando, vir à luz, não precisava recorrer ao dicionário para interpretar adequadamente o escrito de Pedro.
Veja o que diz a Revista e Corrigida:
“..para as quais coisas os anjos desejam bem atentar.”
A tradução dos monges de Maredsous reza:
“Revelações estas, que os próprios anjos desejam contemplar.”
O que os seres celestiais desejam receber são as revelações proféticas de Deus, e não o encargo de levar o evangelho aos pecadores.
4. “E vi uma taça de ouro no céu. E perguntei: Que é isso, meu senhor? E me respondeu: Lágrimas de santos.”
Diferentemente das revelações divinas que os anjos queriam conhecer, as invenções humanas que vimos até aqui são pérolas baratas, recolhidas nas águas rasas do relaxo para com a Palavra de Deus. O pseudo-versículo transcrito acima foi citado duas ou três vezes por um querido pastor, a quem considero como grande pregador, e que possui uma igreja de tamanho médio, o que prova que ninguém está livre de soltar das suas “furadas” de vez em quando.
Este presbítero afirmou, com uma certeza tão segura quanto sua fé na auto-existência de Deus, que o diálogo acima foi tecido durante uma visão do apóstolo João, no livro de Apocalipse. Por incrível que pareça, ele não se preocupou em procurar este texto na Bíblia, quer antes de citá-lo, quer após, na repetição de seu erro. O mais próximo que lemos no livro das revelações ao que o referido pastor disse é o que segue:
“E, quando tomou o livro, os quatro seres viventes e os vinte e quatro anciãos prostraram-se diante do Cordeiro, tendo cada um deles uma harpa e taças de ouro cheias de incenso, que são as orações dos santos.” (Ap 5.8)
“Um dos anciãos tomou a palavra, dizendo: Estes, que se vestem de vestiduras brancas, que são e donde vieram? Respondi-lhe: meu Senhor, tu o sabes. Ele, então, me disse: São os que vêm da grande tribulação, lavaram suas vestiduras e as alvejaram no sangue do Cordeiro (...) E Deus lhes enxugará dos olhos toda lágrima.” (Ap 7.13,14,17)
A junção desalinhada destes versículos deve ter resultado naquela prole híbrida que, infelizmente, foi apresentada no púlpito daquela congregação ao povo que ali estava, como sendo a Palavra de Deus. Resta saber quem foi o pai da criança, o qual não apareceu na apresentação da bastarda.
5. “Ficai em Jerusalém até que seja glorificado do alto”.
Igual ao versículo anterior, esta “muamba” é o resultado da fusão de dois textos inspirados. O que o torna mais abominável que todos os outros é que tem, em sua genealogia, um problema semelhante ao visto na distorção de 1Pe 1.12: a falta de compreensão acerca de uma determinada palavra.
“Se alguém tem sede, venha a mim e beba. Quem crer em mim, como diz a Escritura, do seu interior fluirão rios de águas vivas. Isto ele disse com respeito ao Espírito que haviam de receber os que nele cressem; pois o Espírito até aquele momento não fora dado, porque Jesus não havia sido ainda glorificado.” (Jo 3.37-39)
“E, comendo com eles, determinou-lhes que não se ausentassem de Jerusalém, mas que esperassem a promessa do Pai, a qual, disse ele, de mim ouvistes” (At 1.4)
Durante um estudo bíblico que ocorria em uma célula um certo rapaz, a quem estimo e tenho como um servo de Deus, disse que havia uma parte da Bíblia em que Jesus aconselhava seus apóstolos a ficarem em Jerusalém até que Ele fosse glorificado, ocasião em que o Espírito Santo desceria sobre eles. De acordo com aquele jovem, isso significava que Cristo ficou esperando que os discípulos o louvassem, glorificando-o, a fim de que o batismo no Espírito Santo fosse concedido a eles. Na realidade, o apóstolo do amor, em sua biografia de Jesus, não empregou a palavra “glorificado” com o sentido de “elogiado” ou “louvado”. Eles quis dizer que Jesus, como homem, ainda não havia sido “engrandecido”, ou “exaltado”, o que só ocorreria quando fosse levado à presença de Deus, a fim de se sentar ao lado do trono e ser reconhecido como Deus por Sua criação (Fp 2.9-11; cf. Is 45.23).
Confira o que a Bíblia na Linguagem de Hoje verte em Jo 7.39:
“Jesus estava falando a respeito do Espírito Santo, que aqueles que criam nele iriam receber. Essas pessoas não tinham recebido o Espírito porque Jesus ainda não havia voltado para a presença gloriosa de Deus.”
O apóstolo Pedro confirmou que Cristo foi glorificado por Deus, na ocasião de sua assunção e exaltação divina:
“Exaltado, pois, à destra de Deus, tendo recebido do Pai a promessa do Espírito Santo, derramou isto que vedes e ouvis. (...) Esteja absolutamente certa, pois, toda a casa de Israel de que a este Jesus, que vós crucificastes, Deus o fez Senhor e Cristo.” (At 2.33,36)
6. “Toda a terra se encherá da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.”
Esta passagem fictícia é muito bonita – existe até uma canção que entoamos sobre ela em minha igreja – mas não faz parte dos escritos inspirados. Na realidade, o que a Bíblia afirma é:
“Não se fará mal nem dano algum em todo o meu santo monte, porque a terra se encherá do conhecimento do Senhor, como as águas cobrem o mar.”(Is 11.9)
“Pois a terra se encherá do conhecimento da glória do Senhor, como as águas cobrem o mar.” (Hc 2.14)
Como se vê, em momento algum se afirma que a terra se encherá da glória do Senhor. E isso para o desgosto dos que, mesmo com dezenas de anos de Evangelho nos ombros, tinham a frase supra-citada como sendo uma autêntica profecia divina.
7. “E Moisés disse: Que hei de fazer, Senhor? Pois eis que os egípcios se reúnem contra mim e contra este povo, a quem escolheste. E o Senhor disse a Moisés: Toca na águas.”
Deus não ordenou que Moisés tocasse no mar, e, realmente, não foi isso o que este profeta fez. Leia o relato singelo que se contrasta com a idéia exposta acima:
“Disse o Senhor a Moisés: Por que clamas a mim? Dize aos filhos de Israel que marchem. E tu, levanta o teu bordão, estende a mão sobre o mar e divide-o, para que os filhos de Israel passem pelo meio do mar seco.(...) Então, Moisés estendeu a mão sobre o mar, e o Senhor, por um forte vento oriental que soprou toda aquela noite, fez retirar-se o mar, que se tornou terra seca, e as águas foram divididas.” (Êx 14.15,16,21)
Para quem possui dúvidas, basta atentar em que Moisés dividiu o mar não pelo toque de seu bordão na água do mar, mas pelo fato de estendê-lo sobre a água, fazendo com que um vento leste soprasse por toda a noite até dividir aquela massa líquida, que teria se juntado ao sangue hebreu caso Deus não houvesse intervindo com tal milagre (que, repetindo, não envolveu nenhum toque de vara).
Parece que há pessoas que não gostam do legislador de Israel, pois, como se não bastasse ele haver tocado na pedra para dela extrair água – desobedecendo à ordem de Deus para somente falar à pedra –, ainda querem fazê-lo incorrer em um delito de igual gravidade. Deste jeito, não era nem preciso esperar chegar nos limites de Canaã: nem mesmo da terra do Egito o escolhido de Deus teria passado. Tsc, tsc, tsc...
8. “Jovens, vós sois a força da igreja.”
A fim de defender a importância dos cristãos jovens, um querido e dedicado líder de igreja tinha por costume citar este “versículo”, a fim de dizer que eles seriam o motor do Corpo de Cristo. Isso é uma distorção grosseira e irresponsável da Palavra de Deus, que afirma algo muito diferente, porém também honroso acerca dos jovens convertidos do 1º século:
“Jovens, eu vos escrevi, porque sois fortes, e a palavra de Deus permanece em vós, e tendes vencido o Maligno.” (1Jo 2.14c)
Oremos fervorosamente para que os jovens da Igreja Contemporânea também exibam estas três características, removendo e enterrando o que é velho (cf. At 5.5,6) para dar lugar às coisas novas do Senhor, uma nova porção do Espírito que caia como vinho fresco sobre a Igreja (Lc 5.37-39; Ef 5.18), abundando em conhecimento da Palavra (Mt 13.51,52; 1Jo 2.20,27), para que esta venha a ter cumprimento: “...e os jovens terão visões” (At 2.17).
9. “E, aconteceu que, subindo a arca do Senhor a Jerusalém, ao som da harpa, do alaúde e da cítara, Davi dançava no Espírito, com todas as suas forças.”
Hoje em dia, há pessoas que não aceitam o que a Bíblia ensina, em sua totalidade, acerca do louvor a Deus. Apesar de tão espirituais, elas são atingidas por uma “micalite aguda” (cf. 2Sm 6.20), que soa como um gongo pseudo-moralista toda vez que, numa reunião de culto, um crente se coloca a expressar sua gratidão e alegria ao Senhor usando todo o seu corpo, além dos lábios e das mãos. Para disfarçar essa mentalidade carnal, alguns afirmam que Davi – e também a profetiza Miriã –, dançou tomado pelo Espírito Santo, em uma ocasião única e inigualável, ignorando outras porções escriturísticas (Jz 21.19,20; Sl 149.3; 150.4; At 3.8).
É certo que o rei hebreu dançou mesmo no Espírito. Afinal, tudo o que os servos de Deus fazem é sob a direção Dele.
“Se vivemos em Espírito, andemos também em Espírito.” (Gl 5.25)
Se a dança davídica não fosse espiritual, o Senhor não teria se agradado dela, da mesma forma que Ele não se agrada quando alguém lhe entoa um cântico “na carne”, sem meios de render-lhe sacrifícios de louvor com os lábios (Hb 13.15).
Mas afirmar que o rei foi possuído por Deus enquanto levava a arca, dançando em estado de êxtase, é forçar o que está escrito e ir além da verdade – embora estas experiências fossem comuns entre os profetas daquele tempo.
10. “Tocava Davi sua harpa no palácio de Saul. E havia que, subindo sua adoração ao Senhor, o rei era liberto do espírito que o atormentava.”
Esse é um dos maiores mitos disseminados entre os evangélicos. As Escrituras não afirmam que Davi louvava a Deus perante o rei Saul, e tampouco que o demônio saía deste em razão da sua “adoração ungida”. Na verdade, os toques do jovem israelita, dedilhando as cordas de seu instrumento, acalmava a mente perturbada do monarca, causando-lhe um efeito terapêutico. Isso era meramente paliativo, pois o espírito voltava a atacar periodicamente, necessitando que Davi tocasse novamente para reverter o estado frenético em que o rei d’Israel ficava ao ser controlado por aquele demônio de loucura.
“E sucedia que, quando o espírito maligno, da parte de Deus, vinha sobre Saul, Davi tomava a harpa e a dedilhava; então, Saul sentia alivio e se achava melhor, e o espírito maligno se retirava dele.” (1Sm 16.23)
Isso revela que, muitas vezes, métodos humanos podem surtir efeitos benéficos sobre vítimas de espíritos de cegueira, epilepsia, mudez, transtornos mentais, e outros.
11. “Cristo virá, e os mortos ressuscitarão; num instante, num abrir e fechar de olhos, nós subiremos a ele, e para sempre estaremos com o Senhor.”
Creio que este seja um dos dez principais contrabandos, vendidos nas igrejas evangélicas, como autênticos versículos bíblicos. É de uma natureza tão torpe, que é triste averiguar a imensa popularidade que conquistou em todas as camadas, dos novos convertidos até os maiores mestres da Palavra. Veja por si mesmo o que ensina a Palavra divina:
“Eis aqui vos digo um mistério: Na verdade, nem todos dormiremos, mas todos seremos transformados; Num momento, num abrir e fechar de olhos, ante a última trombeta; porque a trombeta soará, e os mortos ressuscitarão incorruptíveis, e nós seremos transformados.” (1Co 15.51,52)
O que o ministro dos gentios está dizendo? Que o arrebatamento será tão rápido como um piscar d’olhos, ou que a transformação dos nossos corpos –de mortais a incorruptíveis– será assim? É claro que a segunda opção é correta.
Esta história de Jesus voltar e os cristãos serem transformados e transladados, num milésimo de segundo, conseguiu se entremear nas páginas bíblicas em razão da aceitação do dispensacionalismo, um sistema escatológico que ensina que a Igreja não passará pela Grande Tribulação. Como os crentes poderiam ser arrebatados sem que o mundo os visse subindo até o Senhor? A resposta está neste texto pseudo-escriturístico.
12. “Não vos embriagueis com vinho, no qual há dissolução; antes, embriagai-vos com o Espírito Santo.”
Esse é usado para defender as experiências de êxtase, nas quais os crentes balançam, caem, riem e fazem outras coisas mais. É uma tolice recorrer a uma invencionice tão descarada para embasar estas coisas. Há textos verídicos que abrem espaço para crermos que o Espírito Santo pode fazer as pessoas ficarem como ébrias. Para saber mais sobre isso, consulte o estudo “As Escrituras e os Êxtases Espirituais".
13. “Em verdade, em verdade vos digo: o diabo vem para matar, roubar e destruir. Mas eu vim para tenhais vida, e vida em abundância.”
“O ladrão não vem senão para roubar, matar e destruir. Mas eu vim para que tenhais vida, e vida em abundância.” (Jo 10.10)
Quem é o ladrão que mata, rouba e destrói? O contexto clarifica a identidade de tal personagem:
“Todos quantos vieram antes de mim são ladrões e salteadores; mas as ovelhas não os ouviram.” (vs. 8)
No vs. 10, Cristo não está especificando uma pessoa em particular como “ladrão supremo”, que seria Satanás, mas afirmando um conceito genérico: uma pessoa que recebe o título de “ladrão” tem por ocupação a apropriação total do bem alheio, mesmo que isso inclua roubar, destruir e matar aos outros. Contrariamente a isso, Jesus não é ladrão, pois Sua obra é o oposto disso: trazer a vida abundante, que é a vida eterna, espiritual. Em momento algum o Mestre cita a existência ou atuação do diabo.
14. “Buscai, em primeiro lugar, o reino de Deus e a sua justiça, e todas as coisas vos serão acrescentadas.”
15. “Vós escolhestes a Saul sobre vós e vossos filhos, mas eu, o Senhor, não o escolhi; eis agora a Davi, homem segundo o meu coração, a quem tirei do aprisco de seu pai para reinar em Israel.”
16. “Irmãos, não desfaleçais; pois nos últimos dias virá o enganador, transfigurado em anjo de luz, o diabo e Satanás, que seduzirá a terra inteira. Ele surgirá como homem, falando e enganando a muitos, mas os escolhidos não lhe darão crédito.”
17. “E Sansão crescia em força e graça diante do povo de Israel; e era o varão mais forte de toda a terra, pois ninguém se igualava a ele entre os hebreus, os filisteus, os egípcios ou dos do lado da banda do oriente.”
18. “Aproveitando o sono de seu marido, Dalila foi e cortou-lhe as madeixas da cabeça, nas quais não passara navalha desde o nascimento; pelo que perdeu ele suas forças.”
19. “E, após os apóstolos terem visto o Senhor manifestado, chegou Tomé ao lugar em que estavam reunidos; contando-lhe os discípulos que o Senhor ressuscitara, e que havia aparecido a eles, não creu ele, pois era incrédulo, e duro de coração.”
20. “Vigiando em todo o tempo acerca do vosso falar e do vosso trato com os outros, pois Satanás anda em derredor, anotando nossas palavras; vede, portanto, que vossos dizeres não sejam usados para condenação, mas para glória no Dia do Senhor Jesus.”
21. “Acautelai-vos, pois Satanás, vosso inimigo, aguarda o momento de vosso desânimo para vos arrastar para o inferno, onde há pranto e ranger de dentes.”
22. “O diabo marca toda palavra que falamos.”
23. “E aconteceu que, com a pregação de Pedro, mais de três mil almas se converteram no dia de Pentecostes.”
Com certeza, muitos outros versículos “falseados” tem aparecido pelo mundo afora. Estes são os que conheci até hoje, sem contar as conclusões totalmente infundadas que alguns têm feito sobre textos bíblicos, tais como:
a) Pregar que Jesus levou nossas doenças físicas, baseando-se em Is 53.4,5, que é uma profecia do Antigo Testamento, que deveria ser interpretada à luz do Novo Testamento, em Mt 8.16,17 e 1Pe 2.24;
b) Ensinar que a prosperidade é um direito dos cristãos, com base nas promessas de Dt 28.1-14, enquanto as instruções sobre as guerras aos cananeus são espiritualizadas;
c) Declarar que a Igreja será arrebatada antes da Grande Tribulação, construindo um castelo de areia sobre 1Ts 5.9, em vez de ler este versículo à luz de Ap 14.10;
d) Isolar o texto de Dt 6.4 para negar a pluralidade de Pessoas na unidade de Deus, enquanto o Novo Testamento ensina que essa unicidade é formada por “o Pai, a Palavra e o Espírito Santo” (1Jo 5.7, Almeida), sendo que o próprio Antigo Testamento já deixa isso implícito (Gn 1.26 c.c. Is 44.24).
Além disso, ouvimos também as frases engraçadas, que são facilmente identificadas por qualquer conhecedor mediano das Escrituras:
“Se ajude, e Eu te ajudarei”.
“Quem pariu Mateus que o cuide”.
E por aí vai.
Autor: Rafael Gabas Thomé de Souza
O autor é é estudante e ex-atirador do TG 02-010 em Araçatuba (SP)
Fonte: [ Militar Cristão ]

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DISTORCENDO A MISSÃO DA IGREJA.

Distorcendo a Missão da Igreja

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Por John MacArthur

Em nossos dias, o mundanismo raramente é mencionado e, menos ainda, identificado com aquilo que ele realmente é. A própria palavra começa a soar como algo antiquado. Mundanismo é o pecado de permitir que os apetites, as ambições ou a conduta de alguém sejam moldados de acordo com os valores do mundo. "Porque tudo que há no mundo, a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida, não procede do Pai, mas procede do mundo. Ora, o mundo passa, bem como a sua concupiscência; mas aquele, porém, que faz a vontade de Deus permanece eternamente" (1 Jo 2.16,17).

Apesar disso, nos dias de hoje, presenciamos extraordinário espetáculo de programas de igreja elaborados explicitamente com o objetivo de satisfazer os desejos carnais, os apetites sensuais e o orgulho humano — "a concupiscência da carne, a concupiscência dos olhos e a soberba da vida". E, para satisfazerem esse apelo mundano, as atividades das igrejas vão além do que é meramente frívolo. Durante vários anos, um colega meu vem formando o que ele chamou de "arquivo de horror" — recortes falando de igrejas que estão lançando mão de inovações, a fim de evitar que seus cultos de adoração se tornem monótonos. Nos últimos cinco anos, algumas das maiores igrejas dos Estados Unidos têm se utilizado de recursos mundanos, tais como comédia "pastelão", peças cómicas entremeadas de música, exibições de luta livre e até mesmo imitações de strip-tease, para tornar um pouco mais atrativas suas reuniões dominicais. Nem um tipo de grosseria, ao que tudo indica, é ultrajante o suficiente para não ser trazida para dentro do santuário. O entretenimento está rapidamente se tornando a liturgia da igreja pragmática.

Além do mais, muitos na igreja crêem que essa é a única forma pela qual haveremos de alcançar o mundo. Por isso, dizem-nos que, se as multidões de pessoas que não frequentam as igrejas não querem ouvir pregações bíblicas, devemos dar-lhes aquilo que desejam. Centenas de igrejas têm seguido à risca essa teoria, chegando a pesquisar os incrédulos a fim de saber o que é preciso para que estes passem a frequentá-las.

Sutilmente, em vez de uma vida transformada, é a aceitação por parte do mundo e a quantidade de pessoas presentes aos cultos o que vem se tornando o alvo maior da igreja contemporânea. Pregar a Palavra e confrontar ousadamente o pecado são vistos como coisas antiquadas, meios ineficazes de se alcançar o mundo. Afinal de contas, não são essas coisas que afastam a maioria das pessoas? Por que não atraí-las para a igreja, oferecendo-lhes o que desejam, criando um ambiente confortável e amigável, nutrindo-lhes os desejos que constituem seus impulsos mais fortes? É como se, de alguma forma, conseguíssemos que elas aceitassem a Cristo, tornando-O, de algum modo, mais agradável ou tornando a mensagem dEle menos ofensiva.

Essa maneira de pensar distorce por completo a missão da igreja.

A Grande Comissão não é um manifesto de marketing. O evangelismo não requer vendedores, e, sim, profetas. É a Palavra de Deus, e não qualquer sedução mundana, que planta a semente que produz o novo nascimento (1 Pe 1.23). Nada ganharemos, senão o desprazer de Deus, se procurarmos remover o escândalo da cruz (Gl 5.ll).

Fonte: [ Josemar Bessa ]
Via: [ Ministério Batista Bereia ]

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sábado, 10 de março de 2012

OVELHAS OUTDOOR DADAS Á BAAL NA TV.























Ovelhas OUTDOOR dadas à Baal na TV

Por:
Danilo Fernandes &
Hermes Fernandes 






Na década de 80 havia um programa de TV chamado “O povo na TV”. Marcou época. Lançou muitos apresentadores de programas “MARRONS” ou “SANGUINOLENTOS”, políticos populistas, malandros famosos e até líderes religiosos. Gente como Wagner Montes e o Roberto Jefferson, o painho do mensalão, começaram ali.

Foi censurado, proibido e forçado a se reformatar, pois apelava demais para o “a vida como ela é”; “o mundo cão”; “a fratura exposta da sociedade”; “o lado B”; enfim: a cena dos miseráveis, seus dramas e as soluções “milagrosas” e “messiânicas” oferecidas pelos super-heróis do populacho no programa…

Era a miséria e o milagre na TV. E nem precisava de pastor ou missionário!

Passados quase 30 anos, o que foi censurado e recriminado é coisa dominante, corriqueira e meio de vida de “igrejas” mundiais, universais, internacionais e intergalácticas.

É tudo o que se vê na TV aberta após certa hora da noite.

Na época, o ministério público não reclamava necessariamente da exposição da miséria e da ajuda prestada aos necessitados, mas da veracidade dos fatos e soluções apresentadas. Muitas foram provadas como armações…

Esta geração de defensores da seriedade deve estar aposentada. Os antigos “astros”, na sua maioria, se colocaram em posição de “cambalachos” maiores, dando seu lugar à “banda podre” da igreja evangélica que se serve deste banquete do capeta e não falta quem queira ser assistente no circo da miséria humana em cartaz nos palcos destes exploradores da fé. Tudo por um lanche barato e a celebridade de 3 minutos.

Tome posse do que é seu. “Receba pelos olhas da fé” e pelas lentes da TV.

“Não tenha vergonha! Se você foi curado dê seu testemunho senão o diabo vem e rouba a sua bênção”.

Na TV não tem milagre pequeno. O Senhor vai te usar no testemunho! Vale até hímen restaurado!

E tome radiografia! Tome carro zero quilômetro. Nem o Baú da Felicidade, nem o Faustão, dão tanto carro quanto o “deus” da IURD!

Como levar a sério uma igreja que se inspira no que há de mais bizarro no mundo? Como levar a sério pastores que esbravejam dos púlpitos como se fossem caricaturas do Ratinho?

Achamos graça do Inri Cristo e suas inriquetes, mas aos olhos do mundo estamos muito perto desse grau de insanidade.

Também no hemisfério norte as coisas não são diferentes do que acontece em terras tupiniquins. Cansa ver a constante pedição de dinheiro. Difícil é encontrar um programa sério, onde se pregue a Palavra sem subterfúgios. Algumas figuras são onipresentes. Não adianta trocar de canal. Você sempre vai dar de cara com Mike Murdock (um dos gurus do Malafaia), Benny Hinn, Morris Cerullo, e outros, que só fazem pedir uma tal semente de 1000 dólares.

E quando a gente pensa que essa geração já está passando, e que em breve nos veremos livres de suas bizarrices, eis que surge uma nova geração. O que nos Estados Unidos é um fenômeno antigo, no Brasil está só começando. Pelo que tudo indica, Marco Feliciano ainda tem muita estrada pela frente. Silas Malafaia já está colocando o filho na fita. Miguel Ângelo, idem. Macedo parece estar perto de se aposentar, mas o Panceiro ainda tem muita pança pra gastar, sem contar o Valdemiro Santiago, que trouxe fôlego renovado para o neo-pentecostalismo.

Já é hora de desarmar o circo e mandar os palhaços pra casa.

Enquanto os palhaços pintam os canecos, as coitadas das ovelhas fazem malabarismo.

O que dá audiência aos programas como os do Ratinho é ver as pessoas se engalfinharem no palco. O papel do animador é apenas atiçar pra ver o circo pegar fogo. A audiência vai às alturas. E a fórmula é simples: Dar ao povo o que o povo quer ver.

Ele fará uso de todas as formas de engano da injustiça para os que estão perecendo, porquanto rejeitaram o amor à verdade que os poderia salvar. Por essa razão Deus lhes envia um poder sedutor, a fim de que creiam na mentira, e sejam condenados todos os que não creram na verdade, mas tiveram prazer na injustiça. [2Ts.2:10-12]

Fico-me perguntando até que ponto estes picadeiros eclesiásticos não seriam juízo de Deus sobre os que não querem a verdade. Afinal de contas, eles dão o que o povo quer. É a mesma lógica que pauta os programas televisivos na busca de audiência.

Que se dane a qualidade! O povo quer pancadaria, imagens bizarras, mulher barbada, testes de DNA… Então, toma!

O povo quer entrevista com demônios, água do rio Jordão, encontros tremendos, clamar dentro do peixe, chafurdar na gruta sagrada, quebra de maldição, unção financeira a 900 reais... Então, toma!

É isso que enche a igreja. Simples assim. Ninguém está se importando com a qualidade de crentes que isso vai gerar.

Naquele tempo muitos ficarão escandalizados, trairão e odiarão uns aos outros, e numerosos falsos profetas surgirão e enganarão a muitos. [Mt 24: 10-11]

Quem é que quer culto de oração? Quem está interessado em estudar a Palavra? Quem quer buscar crescer na Graça e no conhecimento do Senhor? A igreja que insistir com estas coisas, corre o risco de se esvaziar. Mas olhe as ovelhas que se alimentam destes pastos. Estão saudáveis, bem alimentadas, com sua lã intacta e branquinha. Em contraste, veja as ovelhas logomarcadas que afluem para aqueles matadouros. Repare a carranca, o peso que parecem levar sobre os ombros, o espírito supersticioso… Dá até pena!

Ao Senhor ninguém engana! No toma-lá-dá-cá divino e na roleta dos desesperados não há aposta vencedora, Deus não se constrange nem com o sacrifício da fogueira e nem com o que os enganadores determinam em Seu Santo nome. Para esta gente, quando a bola da “roleta” da benção para, o número sorteado é sempre o do inferno. Para quem ganhou a aposta, ou para quem perdeu. No final, vão todos levar bosta na cara!

“Quando vocês trazem animais roubados, aleijados e doentes e os oferecem em sacrifício, deveria eu aceitá-los de suas mãos?”, pergunta o SENHOR. [Ml 1:13]

Por causa de vocês eu destruirei a sua descendência; esfregarei na cara de vocês os excrementos dos animais oferecidos em sacrifício em suas festas e lançarei vocês fora, com os excrementos. [Ml 2:3]



Repetimos para ficar BEM claro: Os animadores de púlpito, os enganadores, os vendedores de unção, os paipóstolos, os profetinhas de mamon, os pastores rodopiadores e seus piõeszinhos, os trombetinhas de “milagres” do capiroto e seus seguidores vão TODOS levar bosta na cara e DEPOIS, juntos com a merda, serão lançados ao inferno!

sexta-feira, 9 de março de 2012

BIG BROTHER BRASIL, UM PROGRAMA IMBECIL.

Antonio Barreto também compõe músicas na temática regional: toadas, xotes e baiões.Descrição: cid:2.218661224@web113509.mail.gq1.yahoo.com

BIG BROTHER BRASIL UM PROGRAMA IMBECIL.             Autor: Antonio Barreto, Cordelista natural de Santa Bárbara-BA, residente em Salvador.
            
Curtir o Pedro Bial
E sentir tanta alegria
É sinal de que você
O mau-gosto aprecia
Dá valor ao que é banal
É preguiçoso mental
E adora baixaria.
            
Há muito tempo não vejo
Um programa tão 'fuleiro'
Produzido pela Globo
Visando Ibope e dinheiro
Que além de alienar
Vai por certo atrofiar
A mente do brasileiro.
            
Me refiro ao brasileiro
Que está em formação
E precisa evoluir
Através da Educação
Mas se torna um refém
Iletrado, 'zé-ninguém'
Um escravo da ilusão.
            
Em frente à televisão
Longe da realidade
Onde a bobagem fervilha
Não sabendo essa gente
Desprovida e inocente
Desta enorme 'armadilha'.
            
Cuidado, Pedro Bial
Chega de esculhambação
Respeite o trabalhador
Dessa sofrida Nação
Deixe de chamar de heróis
Essas girls e esses boys
Que têm cara de bundão.
            
O seu pai e a sua mãe,
Querido Pedro Bial,
São verdadeiros heróis
E merecem nosso aval
Pois tiveram que lutar
Pra manter e te educar
Com esforço especial.
            
Muitos já se sentem mal
Com seu discurso vazio.
Pessoas inteligentes
Se enchem de calafrio
Porque quando você fala
A sua palavra é bala
A ferir o nosso brio.
            
Um país como Brasil
Carente de educação
Precisa de gente grande
Para dar boa lição
Mas você na rede Globo
Faz esse papel de bobo
Enganando a Nação.
            
Respeite, Pedro Bial
Nosso povo brasileiro
Que acorda de madrugada
E trabalha o dia inteiro
Da muito duro, anda rouco
Paga impostos, ganha pouco:
Povo HERÓI, povo guerreiro.
            
Enquanto a sociedade
Neste momento atual
Se preocupa com a crise
Econômica e social

Você precisa entender
Que queremos aprender
Algo sério - não banal.
            
Esse programa da Globo
Vem nos mostrar sem engano
Que tudo que ali ocorre
Parece um zoológico humano
Onde impera a esperteza
A malandragem, a baixeza:
Um cenário sub-humano.
            
A moral e a inteligência
Não são mais valorizadas.
Os "heróis" protagonizam
Um mundo de palhaçadas
Sem critério e sem ética
Em que vaidade e estética
São muito mais que louvadas.
            
Não se vê força poética
Nem projeto educativo.
Um mar de vulgaridade
Já tornou-se imperativo.
O que se vê realmente
É um programa deprimente
Sem nenhum objetivo.
            
Talvez haja objetivo
"professor", Pedro Bial
O que vocês tão querendo
É injetar o banal
Deseducando o Brasil
Nesse Big Brother vil
De lavagem cerebral.
            
Isso é um desserviço
Mal exemplo à juventude
Que precisa de esperança
Educação e atitude
Porém a mediocridade
Unida à banalidade
Faz com que ninguém estude.

É grande o constrangimento
De pessoas confinadas
Num espaço luxuoso
Curtindo todas baladas:
Corpos "belos" na piscina
A gastar adrenalina:
Nesse mar de palhaçadas.
            
Se a intenção da Globo
É de nos "emburrecer"
Deixando o povo demente
Refém do seu poder:
Pois saiba que a exceção
(Amantes da educação)
Vai contestar a valer.
            
A você, Pedro Bial
Um mercador da ilusão
Junto a poderosa Globo
Que conduz nossa Nação
Eu lhe peço esse favor:
Reflita no seu labor
E escute seu coração.
            
E vocês caros irmãos
Que estão nessa cegueira
Não façam mais ligações
Apoiando essa besteira.
Não deem sua grana à Globo
Isso é papel de bobo:
Fujam dessa baboseira.
            
E quando chegar ao fim
Desse Big Brother vil
Que em nada contribui
Para o povo varonil
Ninguém vai sentir saudade:
Quem lucra é a sociedade
Do nosso querido Brasil.
            
E saiba, caro leitor
Que nós somos os culpados

Porque sai do nosso bolso
Esses milhões desejados
Que são ligações diárias
Bastante desnecessárias
Pra esses desocupados.
            
A loja do BBB
Vendendo só porcaria
Enganando muita gente
Que logo se contagia
Com tanta futilidade
Um mar de vulgaridade
Que nunca terá valia.
            
Chega de vulgaridade
E apelo sexual.
Não somos só futebol,
baixaria e carnaval.
Queremos Educação
E também evolução
No mundo espiritual.
            
Cadê a cidadania
Dos nossos educadores
Dos alunos, dos políticos
Poetas, trabalhadores?
Seremos sempre enganados
e vamos ficar calados
diante de enganadores?
            
Barreto termina assim
Alertando ao Bial:
Reveja logo esse equívoco
Reaja à força do mal.
Eleve o seu coração
Tomando uma decisão
Ou então: siga, animal.
            
FIM

quinta-feira, 8 de março de 2012

Antídoto: A cura para a igreja evangélica brasileira.

Antídoto: A cura para a igreja evangélica brasileira

.
Por Leonardo Gonçalves

Que a igreja brasileira não está vivendo o seu melhor momento, não é nenhuma novidade. Basta pesquisar a palavra “igreja” no Google para se dar conta do quanto a instituição carece de integridade e doutrinamento. No entanto, creio que apenas criticar os novos rumos do cristianismo tupiniquim, com seus pastores-apóstolos, profetas mercenários e pregadores cheios de estrelismo, não ajuda a resolver o problema. Obviamente, sei reconhecer o valor de uma crítica bem articulada, mas desprezo a atitude de quem somente destrói sem edificar nada no lugar, apenas pelo prazer de ver os escombros. A agressividade de quem só ataca sem oferecer uma resposta satisfatória à problemática eclesiástica e a hostilidade de quem aponta o problema, mas é incapaz de (tal como Neemias) ser a resposta ao próprio clamor é tão reprovável quanto a conduta dos mercadores da fé. Em síntese, tal atitude redunda em hipocrisia e grande desejo de aparecer às expensas daqueles que são objeto da sua fúria voraz.

Nesse ínterim, mentes esclarecidas argumentam contra o atual estado das coisas, mas na maioria dos casos, esquece-se de dizer como as coisas deveriam ser. Preocupam-se em execrar os farsantes, mas não indicam uma outra via, uma possível eleição. Deste modo, acaba-se promovendo uma generalização banal. A “apologética denuncista”, tão popular nos últimos anos, acaba fortalecendo o estereótipo latente no imaginário popular de que todo pastor é ladrão e que igreja evangélica é sinônimo de bandalheira.

Não quero assumir nenhuma postura messiânica. Não tenho o brilhantismo de Lutero, nem o zelo teológico de Calvino. Falta-me a coragem de John Huss e Wyclyffe, e sobra-me o pedantismo e a inconstância de Pedro. Sendo assim, ninguém mais improvável do que eu, para querer dogmatizar a apologética ou indicar a única via possível para a restauração da igreja evangélica neste país. Apesar disso, a paixão que tenho pela igreja, somada a pouca experiência de 10 anos como plantador de igreja, me conferem um pouco de autoridade para abordar este tema tão polemico. E visto que tenho falado sobre indicar o caminho sobre o qual a igreja evangélica brasileira deve trilhar para desenvolver-se de modo saudável, passarei a discorrer sobre aqueles tópicos que, a meu ver, deveriam ser tratados com mais responsabilidade pelos líderes eclesiásticos do nosso Brasil.

Primeiramente, a igreja brasileira precisa de pastores com vivencia apologética. Observe que não estou falando de pregação apologética, mas de vivenciaapologética. Não creio que pregar contra a rosa milagrosa, o sabonete ungido e a fogueira santa seja mais necessário que a integridade ministerial. Já dizia um antigo pastor: “uma grama de testemunho vale mais que um quilo de pregação”. A crise da igreja evangélica brasileira não é apenas teológica; ela é moral. A própria teologia neopentecostal com sua ênfase na prosperidade adquirida através de vultosas ofertas nada mais é do que o reflexo do caráter hediondo dos seus arautos, verdadeiros estelionatários que já estariam atrás das grades, se este fosse um país sério. A vida do ministro sempre falará mais alto que seu sermão, razão pela qual sua vida, e não apenas o seu sermão, deve ter ênfase apologética. Pietismo, santidade, pudor, vergonha na cara, devem ser buscados mais do que as unções, os poderes, as línguas e as profecias.

Em segundo lugar, nossa liderança precisa ser mais tolerante com respeito à liturgia, adequando-se ao mundo contemporâneo. Precisamos deixar de perder tempo discutindo se podemos ou não dançar, se o rock é de Deus ou do diabo, se devemos ou não aplaudir, e concentrar-nos mais no evangelho de Jesus. Peço desculpas pelo tom de desprezo, mas sinceramente acho ridículas as discussões presbiterianas sobre “salmodia exclusiva”, e risível o argumento pentecostal de que a verdadeira musica sacra foi escrita há cem anos. Se temos como objetivo comunicar as verdades espirituais aos homens e mulheres do nosso tempo, precisamos de uma liturgia que se adapte as necessidades do mundo contemporâneo.

Logo, em terceiro lugar, penso que a igreja evangélica precisa de contextualização missionária. Isso decorre do segundo ponto: O povo brasileiro é ímpar por causa da sua diversidade cultural, e isso vai refletir na igreja. No entanto, a maioria dos pastores brasileiros parecem insensíveis a essa diversidade cultural, e acabam impondo a linguagem e os costumes do “gueto gospel” aos incrédulos. Dessa forma, criam uma geração de crentes estereotipados, meros papagaios de chavões de mau gosto: “Fala vaso!”, “Oh, varão, tem fogo aí?”, e outras fraseologias que são acessíveis apenas aos iniciados e que excluem a todos os demais. Precisamos de uma igreja cuja pregação se adapte a linguagem, contexto e necessidades do povo brasileiro.

Precisamos resgatar a pregação cristocentrica, a mensagem da justificação pela fé, e enfatizar estas verdades em todo tempo, pois elas são o cerne da teologia protestante. Nossas igrejas não possuem ênfase cristocentrica em seus ensinos. Aliás, para ser sincero, Cristo é um personagem coadjuvante nas pregações hodiernas. Fala-se muito sobre Davi, Sansão, Elias e Eliseu, profetas e reis do Antigo Testamento, mas muito pouco se fala sobre os méritos da cruz e sua aplicação na vida do crente. A justificação pela fé permanece apenas na qualidade de dogma, pois na prática o que vale mesmo é a teologia da barganha, da permuta, do “fiz por merecer”. A doutrina da justificação pela fé é o contraponto para refutar as heresias da prosperidade e a manipulação do sagrado, tão propaladas no meio pentecostal e mais recentemente pelos neopentecostais, sendo esta mais uma razão pela qual ela deve ser enfatizada.

Em quinto lugar, se queremos ser realmente bíblicos em nossa forma e próposito, precisamos elaborar uma eclesiologia menos centralizadora, que faça jus a doutrina protestante do sacerdócio de todos os crentes e introduza os leigos no ministério cristão, servindo com seus dons. Uma das maneiras de conseguir isso é através de pequenos grupos, reuniões caseiras, criando uma estrutura que promova a comunhão ao mesmo tempo em que permite que os crentes descubram seus talentos e ministrem a outros. Ao fazê-lo, estaremos permitindo que “a justa operação de cada parte produza o crescimento” (ênfase acrescentada).

Finalmente, creio que devemos ser sensíveis o suficiente para perceber até que ponto vale à pena lutar contra o sistema, e em que ponto é necessário abandonar o barco. Como disse no início deste texto, opor-se ao mercantilismo evangélico, as barganhas e vida pecaminosa dos líderes eclesiásticos, sem dispor o próprio coração para ser você mesmo a cura que a igreja precisa, nada mais é do que palavrório vão. As “igrejas S/A” tem ferido a milhares de pessoas, e é preciso que se levantem servos de Deus para apascentar, restaurar e re-orientar estas pessoas. Há uma grande necessidade de igrejas sadias no nosso país e eu oro para que alguns dos críticos de hoje ultrapassem a barreira da crítica pela crítica e se proponham a ser a mudança que a igreja precisa. Oro para que muitos dos que hoje acusam a igreja de tantos pecados, se disponham a ser, eles mesmos, os líderes que anelam ver.

É claro que há muitos outros aspectos em que a igreja brasileira pode e deve melhorar, mas creio que se conseguirmos aplicar estes, já teremos feito um grande progresso.


***
Leonardo Gonçalves ama a igreja e deseja amá-la cada vez mais. Sonha com uma igreja diferente e se dispôs a ser – ele mesmo – a resposta da sua oração. E você? Será que você está disposto a se transformar na igreja que você sonha ver? Está disposto a se transformar no líder ético e espiritual que você anela ter? #isso_é_reforma!

Fonte: [ Púlpito Cristão ]

sexta-feira, 2 de março de 2012

PROFESSOR VALDIR REVELA A VERDADE DOS BASTIDORES DA TEOLOGIA DA PROSPERIDADE.1ª PARTE.








A PAZ DO SENHOR PARA TODOS.


Esse assunto "teologia" da prosperidade, é de longe o assunto mais comentado, mais publicado, o mais debatido nos blogs apologéticos cristãos, também em revistas cristãs e sem cunho religioso,  a C.P.A.D. (Casa Publicadora das Assembléias de Deus), no tocante a esse ultimo trimestre publicou uma lição de Escola Bíblica Dominical (13 lições) para ensinar aos alunos frequentadores de E.B.D. o que é esse movimento, visão, unção ou qualquer que seja o nome que se atribua a esse já denominado, fenômeno religioso dentro das igrejas cristãs principalmente das neo pentecostais. Seja o que for esse movimento ele já despertou, quase que posso dizer na sua totalidade uma preocupação do que esse "mover financeiro" está causando na igreja evangélica no Brasil, pastores das mais variadas denominações desse país, já se posicionaram radicalmente contra esse ensino, livros de grandes apologétas cristãos, já foram escritos denunciando esse "movimento" dentro das igrejas; mas o porque desse alarde todo? O que essa "teologia" tem de tanto "mal assim"?!!! afinal de contas, quem não gostaria de ter uma boa casa? um bom carro, de preferência um Camaro 2012? uma conta bancária sempre no positivo com sobras para realizar viagens? as contas pagas em dia? os filhos na faculdade ou em uma escola particular? ter saúde?  Afinal de contas esses são anseios legítimos, de pais de família comprometidos com o bem estar da mesma, não é mesmo?  Pois bem se não é pecado sonhar com tudo isso, o porque essa "teologia" é tão combatida? afinal de contas não é isso que ela promete?
Aparentemente não há nada de mal em ser próspero, desde de que ela seja alcançada por intermédio de trabalho, esforço (suor do rosto), e não de campanhas e determinações via púlpito no intuito de viabilizar o Poder de Deus para favorecimento dos fiéis frequentadores daquela instituição religiosa, ou o quanto aquela pessoa é fiel a "visão" da igreja, isso é manipulação das consciências!
O que há de errado com essa "teologia"??
Bom você já deve ter notado no texto que sempre que eu menciono "teologia" da prosperidade eu a coloco entre "aspas", porque já de inicio de conversa eu não a posso considera-la uma teologia no sentido mais amplo da palavra, pois essa palavra significa: "Teologia (do grego θεóς, transl. theos = "divindade" + λóγος, logos = "palavra", por extensão, "estudo, análise, consideração, questionamento sobre alguma coisa ou algo"), no sentido literal, é o estudo sobre a divindade.
Simplificando: Estudo sobre Deus.


E essa "teologia" não o faz, ela muito pelo contrário, ela afasta as pessoas de um relacionamento real com o Deus que desceu aqui nesse mundo, encarnou e se relacionou com o ser humano, e através do seu sacrifício salvívico resgatou o homem perdido. É um desvio doutrinário, ideológico e até filosófico da mensagem central do Evangelho de Cristo: A SALVAÇÃO. 
Baseado nessa premissa, eu posso te dizer com toda a certeza, o maior desafio da Igreja de Cristo no Brasil, é o de varrer essa "teologia" de nossas igrejas....mas a missão é cruel, é desumana, e até em certo sentido "impossível" de se realizar, pois os "grandes" figurões do mundo evangélico, os "grandes" líderes, possuem o poder da mídia televisiva, com seus programas "evangélicos", e disseminam essa "teologia" nos lares cristãos, são homens habéis em palavras de persuasão das massas, afinal de contas, quem vai questionar alguém que em nome de Jesus advoga para si que ele possui a "nova unção", "nova visão", e para corroborar com seu discurso, ele exibe em cadeia nacional de televisão sua nova aquisição, um jatinho, uma empresa que ele construiu ou comprou! Quem irá questionar uma pessoa que diz: "Deus me falou...."e ainda mais se ele tiver 'projeção'???? ora ninguém....mas também ninguém ou quase isso, para, pra analizar nas Escrituras Sagradas se o que aquele individuo está "pregando" é o Evangelho de Cristo ou é um outro "evangelho" Ó gálatas insensatos! Quem os enfeitiçou? Não foi diante dos seus olhos que Jesus Cristo foi exposto como crucificado?
Gostaria de saber apenas uma coisa: foi pela prática da lei que vocês receberam o Espírito, ou pela fé naquilo que ouviram?
Será que vocês são tão insensatos que, tendo começado pelo Espírito, querem agora se aperfeiçoar pelo esforço próprio? 


Gálatas 3:1-3

Eu pessoalmente já percebi isso, já sofri isso, que as pessoas (membros), estão tão cegos e enganados por esse falso evangelho, que qualquer questionamento contrário é tido como; isso eu já ouvi ( ele tá fora da visão, ele é rebelde, ele tá em pecado, ele é orgulhoso, ele é arrogante) FARISEUS......... ACORDEM....esse não é o Evangelho de Jesus......

Quando você se posiciona contrário a essa praga  dentro das igrejas logo logo vão tentar te calar, se não tiverem argumento Bíblico/Teológico para se opor ao seu ensino (principalmente se você for professor  da E.B.D.) o que eles não possuem mesmo, pois são rasos em Bíblia, fracos teologicamente, eles tentarão te caluniar, te acusar de algum "pecado" "escondido", vão te dar um gelo (kkkk), pois o evangelho de Jesus não entrou neles...não causou transformação....o que eles querem é : prosperidade, eu quero o de volta  o que é meu, restitui, tome posse....Desse evangelho eu não quero não. Voce percebe isso quando pessoas que frequentava o culto de ensino (E.B.D.), deixam de ir, e te apresenta todo o tipo de desculpa.....mas quando esse culto de ensino (E.B.D.) é substituido por um de "prosperidade", essas mesmas pessoas estão lá......frequentadores assíduos de campanhas milagreiras....é isso o que o povo quer.....MAS NÃO É O QUE DEUS QUER.....esse tipo de 'atividade' liturgica não acrescenta nada as nossas vidas. o ensino correto das Escrituras, é isso que produz VIDA ESPIRITUAL, produz o Verdadeiro Avivamento. Quando Neemias e Esdras quiseram que o povo de Israel tivessem um verdadeiro avivamento, foi o ensino das Escrituras que ele usaram para promover esse avivamento, e não campanhasinhas sem sentido, sem poder de Deus que o fazem...ACORDEM....VOLTEM para as escrituras.....

Essa é apenas parte dessa fatídica história, desse mal que está nas entranhas da igreja que se diz evangélica no Brasil.......

QUE DEUS TENHA MISERICÓRDIA DE NÓS....

Valdir Manente.