terça-feira, 12 de julho de 2011

A BÍBLIA É SUFICIENTE PARA VOCÊ?


A Bíblia é suficiente para você?

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Salmo 119.96 – “toda perfeição tem o seu limite; mas o mandamento do Senhor é ilimitado.”
Salmo 19.7 – “a lei do Senhor é perfeita e restaura a alma”
Dizer que algo é suficiente é dizer que não precisa de substitutos, nem complementos. De fato a Bíblia não necessita de substitutos nem de complementos. Tudo o que precisamos saber sobre Deus está na Bíblia. Os textos bíblicos acima declaram esta suficiência usando o adjetivo perfeição. Assim, a Bíblia é suficiente em si mesma, ou seja, por sua própria definição.
Mas a Bíblia é suficiente para você?
Uma boa forma de aferirmos essa suficiência em nossa experiência é refletir sobre como podemos nos aproximar do Livro Sagrado. Citaremos brevemente, a seguir, algumas formas negativas de aproximação e concluiremos com o testemunho da própria Bíblia de sua suficiência, com o intuito de incitar-nos a uma aproximação saudável:
(os títulos que utilizaremos nas descrições são meramente ilustrativos, ou seja, não os usamos aqui em seu sentido etimológico mais profundo)
Intelectuais–são aqueles que lêem de uma forma seca e técnica. Utilizam-se de uma mente arguta e altamente curiosa para “dissecar” o livro, pela sua riqueza histórica e literária. A seguir escrevem livros e mais livros apontando a complexidade das descobertas, e de fato, são importantes em alguma medida. Mas, para estes a Bíblia não é suficiente, pois tanto faz ser a Bíblia ou outra obra literária histórica qualquer. Para estes logicamente a Bíblia não passa de um mero objeto de pesquisa.
Pragmáticos–são aqueles que querem lições para viver bem, ajudar os filhos, vizinhos e colegas. São caçadores da funcionalidade do texto na solução de suas dificuldades diárias. Para estes, a Bíblia também não se mostrará suficiente, pois logo ganhará a preferência o que responder de forma mais prática e imediata às questões inquietantes do dia a dia. Não importa princípios, ética ou verdade, mas se funciona. Aí, tanto faz o Apóstolo Paulo, Içami Tiba, Augusto Cury ou qualquer outro autor. O que “funcionar” primeiro ganha.
Sentimentais–são os que buscam histórias emocionantes e inspiradoras. Poesia, parábolas e provérbios são apreciados. Logo desenvolvem uma teologia marcada pelo humanismo, pelas frases de efeito, pela filosofia barata e pela exaltação da auto-estima. Para estes, os gurus da auto-ajuda convivem no mesmo plano dos autores bíblicos. Para estes também, aqueles que buscam conhecimento de toda verdade de Deus revelada nas Escrituras são chamados de “teólogos, ortodoxos e fundamentalistas” da forma mais pejorativa possível.
Pregadores–procuram na Bíblia apenas mais um sermão, somente uma mensagem, ou um pretexto. Se não acharem... Pregam assim mesmo! Outro dia ouvi falar de um pregador que fez a seguinte confissão na maior cara-de-pau: “preparei uma mensagem tremenda, só me falta achar o texto bíblico que servirá de base”. E outro que introduziu seu sermão com esta pérola: “irmãos folheei a Bíblia pra lá e pra cá e não achei um texto em que pregar, então...” Durma-se com um barulho desses! A Bíblia para estes é mero detalhe.
Os “sem Bíblia”-são os que não lêem de forma alguma. Seguem a falsa premissa de que ler, estudar e meditar é função de pastor e pregador. Há dois tipos desses infelizes auto-enganados, os “sem Bíblia” que têm uma para carregar e fazer tipo, e os “ortodoxos”, aqueles que nem sequer têm uma, ou pelo menos não querem que alguém saiba que têm. Vão aos cultos de “mãos abanando” e mente vazia.
Todos os tipos descritos acima são crentes obviamente, pelo menos é o que dizem. Ou, como dizia certa música vivem da “arte de viver da fé, só não se sabe fé em que”.
A aproximação que faz da Bíblia suficiente é aquela que busca, sobretudo, aproximar-se de Deus, que procura trazer Deus para a realidade da vida, colocando-se sob sua autoridade. O trecho do Salmo 19 (7-10) mostra a suficiência da Bíblia sob muitos aspectos, e o que ela promove aos que a lêem de forma adequada. Segundo este salmo a Bíblia é: Perfeita – completa, única, sem necessidade de remendos; Fiel – digna de confiança; Reta – sempre precisa em seus ensinos; Pura – sem misturas; Limpa – não contamina, nem envenena; Verdadeira – capaz de clarear a visão. Escrevendo a Timóteo, Paulo nos fala da maior qualidade das Escrituras, dando-nos o tom da sua suficiência. Que o Senhor tenha misericórdia de nós e nos dê corações sedentos e famintos das Sagradas Letras, transformando-nos a cada dia em homens e mulheres de Deus que glorificam o Altíssimo em toda maneira de viver.
Toda a Escritura é inspirada por Deus e útil para o ensino, para a repreensão, para a correção, para a educação na justiça, a fim de que o homem de Deus seja perfeito e perfeitamente habilitado para toda boa obra. 2Tm.3.16,17
Autor: Francisco Jr. FONTE: BLOG DOS BEREIANOS.

A SUFICIÊNCIA DAS ESCRITURAS


A suficiência das escrituras

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Por: Vicent Cheung

Muitos cristãos alegam afirmar a suficiência da Escritura, mas seu real pensamento e prática negam-na. A doutrina afirma que a Bíblia contém informação suficiente para alguém, não somente para encontrar a salvação em Cristo, mas para, subseqüentemente, receber instrução e direção em todo aspecto da vida e pensamento, seja por declarações explícitas da Escritura, ou por inferências dela necessariamente retiradas.
A Bíblia contém tudo que é necessário para construir uma cosmovisão cristã compreensiva que nos capacite a ter uma verdadeira visão da realidade. 15 A Escritura nos transmite, não somente a vontade de Deus em assuntos gerais da fé e conduta cristãs, mas, ao aplicar preceitos bíblicos, podemos também conhecer sua vontade em nossas decisões específicas e pessoais. Tudo que precisamos saber como cristãos é encontrado na Bíblia, seja no âmbito familiar, do trabalho ou da igreja.
Paulo escreve que a Escritura não é somente divina na origem, mas é também abrangente no escopo:
“Toda a Escritura é divinamente inspirada, e proveitosa para ensinar, para redargüir, para corrigir, para instruir em justiça. Para que o homem de Deus seja perfeito, e perfeitamente instruído para toda a boa obra” (2 Timóteo 3.16-17).
A implicação necessária é que os meios de instrução extra-bíblicos, tais como visões e profecias, são desnecessários, embora Deus possa ainda fornecê-los, quando for de seu agrado.
Os problemas ocorrem quando os cristãos sustentam uma posição que equivale a negar a suficiência da Escritura em fornecer abrangente instrução e direção. Alguns se queixam que na Bíblia falta informação específica que alguém precisa para tomar decisões pessoais; entretanto, à luz das palavras de Paulo, deve-se entender que a falta reside nesses indivíduos, e não no fato de que a Bíblia seja insuficiente.
Aqueles que negam a suficiência da Escritura carecem da informação de que necessitam, por causa da sua imaturidade espiritual e negligência. A Bíblia é deveras suficiente para dirigi-los, mas negligenciam o estudo dela. Alguns também exibem forte rebelião e impiedade. Embora a Bíblia se dirija às suas situações, recusam-se a submeter aos seus mandamentos e instruções. Ou, eles rejeitam aceitar o próprio método de receber direção da Escritura juntamente, e exigem que Deus os dirija através de visões, sonhos e profecias, quando ele lhes deu tudo de que necessitam, através da Bíblia.
Quando Deus não atende às suas demandas ilegítimas por direção extra-bíblica, alguns decidem até mesmo procurá-la através de métodos proibidos, tais como astrologia, adivinhação e outras práticas ocultas. A rebelião deles é tal que, se Deus não fornecer a informação desejada nos moldes prescritos por eles, ficam determinados a obtê-la do diabo.
O conhecimento da vontade de Deus não vem de orientação extra-bíblica, mas de uma compreensão intelectual e de uma aplicação da Escritura. 16 O apóstolo Paulo escreve:
“E não sede conformados com este mundo, mas sede transformados pela renovação do vosso entendimento, para que experimenteis qual seja a boa, agradável, e perfeita vontade de Deus” (Romanos 12:2).
A teologia cristã deve afirmar, sem reservas, a suficiência da Escritura como uma fonte completa de informação, instrução e direção. A Bíblia contém toda a vontade divina, incluindo a informação de que alguém precisa para salvação, desenvolvimento espiritual e direção pessoal. Ela contém informação suficiente, de forma que, se alguém a obedece completamente, estará cumprindo a vontade de Deus em cada detalhe da vida. Mas, ele comete pecado à extensão em que falha em obedecer à Escritura. Embora nossa obediência nunca alcance perfeição nesta vida, todavia, não há nenhuma informação que precisemos para viver uma vida cristã perfeita, que já não esteja na Bíblia.
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Fonte: Teologia Sistemática- FONTE- BLOG DOS BEREIANOS