quarta-feira, 14 de dezembro de 2011

SOMOS UMA GRANDE FARSA.

Somos uma Grande Farsa

 
“Hipócritas! Bem profetizou Isaías a vosso respeito, dizendo: Este povo honra-me com os lábios, mas o seu coração está longe de mim. E em vão me adoram, ensinando doutrinas que são preceitos de homens” Mt 15.7-9


Salvo alguns que não se dobraram a baal, somos todos uns canalhas. Eu, você, nós todos somos uma grande farsa, a maior de todas as farsas. E sabe por quê?

Organizamos nossas vidas de modo que tenhamos o mínimo dispêndio com a garantia do maior e melhor retorno. Fingimos que somos de outra estirpe, a dos filhos prediletos. Como filhos prediletos, queremos ser restituídos, queremos de volta o que é nosso. Rejeitamos todo mal, declaramos a nossa vitória, quebramos todas as correntes, exigimos nossa benção, sacudimos o inferno, não por sermos de Espírito libertário, muito menos altruístas; reagimos às ameaças negativas do “no mundo tereis aflições”como bons invólucros do espírito do capitalismo, do que é nosso e ninguém tasca, sendo essa nossa ética gospelizante. Dos nossos guetos, claustros protegidos por hostes angélicas imaginárias, estabelecemo-nos nas estatísticas do emergente mercado com produtos alinhados com o exigente gosto do consumidor evangélico.“Enfim uma linha de produtos com a nossa cara” declara a perua de Jesus. A cruz da vergonha, símbolo de assombro, pedestal do maldito, foi estampada com alegres cores e as vendas alavancaram. O peixinho antes solitário na rabeira dos carros agora endossa Filipenses 4.13, assim, não se dá satisfação para o significado de um ao passo que ninguém se atenta para o versículo anterior do outro. Podemos então astutamente declarar “tudo posso naquele que me fortalece” depurando nossa ganância, afinando o mau senso de que temos o rei na barriga. Na cara dura agradecemos a Deus por nossos sonhos de consumo se realizarem, mesmo que uma pequena – ou grande dependendo da gula do fiel – barganha tenha sido requerida para a liberação das bênçãos. A campanha dos vinte e um dias de Daniel não costuma falhar com aqueles que são, digamos mais liberais nas contribuições. Jesus é nosso chapa, e Deus dá honra a quem tem honra é o ditado e pretexto.

Comer a carne e beber o sangue do Filho do Homem é demais para nosso paladar requintado, queremos os manjares de Nabucodonozor, basta obedecer o Cristo em outra instância – que não a de tomar a cruz diária – e comeremos do melhor desta terra. A promessa concreta que é “Cristo em nós esperança da glória”, que permeia a história do Antigo e Novo Testamento, foi dissolvida, perdeu seu caráter e virou qualquer coisa, quem tiver a mais criativa imaginação que molde e determine a sua. Deus é Deus de promessa “mer mão” vocifera em saltos histéricos o pastor que se gabou de comprar um jato pela “pequena bagatela” de doze milhões de reais com o dinheiro sabe de quem?

O mandamento era ide e fazei discípulos, e o que fizemos? Cínico proselitismo. E sabe por quê? Porque somos uma farsa e já percebemos isso, nossa casa caiu. Então arregimentamos novas “almas” para compor uma sofisticada logística do entretenimento em que o evangelho é servido via fast food, e a igreja para não ir a bancarrota por causa de sua insipidez importa fórmulas de crescimento, franquias norte-americanas compondo o pacote camisetas, canecas, bonés, manuais de auto-ajuda e sermões previamente arranjados. Somos uma farsa denunciada por nossos projetos megalomaníacos, mega-templos – com loja de conveniência e chafariz –, marcha para Jesus – ufanismo quantitativo –, assistência social – desencargo de consciência e escape do sentimento de culpa por sermos avarentos e egoístas –, descaso com missões – o que importa são as almas –, discipulado – catecismo de cacoetes, novas manias e antigas neuroses.

Criamos uma bem guardada resistência às histórias de sofrimento alheio quando o assunto é padecer pela causa do Cristo. A emoção corre solta durante o testemunho do missionário, e dura até no máximo a primeira oração da próxima reunião, quando o mundo volta a girar em torno do centro da terra, o umbigo das nossas panças bem forradas. Histórias como da pequena Nina de dois anos que vive com seus pais missionários embrenhada nas matas entre os ribeirinhos do amazonas, que está vomitando a dias com suspeita de algum parasita ter tomado sua barriga, é exemplo sabe pra que? Sabe qual a grande lição que guardamos das crianças ribeirinhas que adquirem doenças desconhecidas por comerem peixes contaminados por não terem outra opção? Que Deus é bondoso conosco e nos garante comida limpa e mesa farta – afinal o justo não mendiga o pão. Que esse é um forte indício para acolhermos nossos bens de consumo e agradecer a Deus por nossos filhos estarem a salvo dos perigos da pobreza. No caso de sermos acusados por nossa própria consciência – o juiz que Deus nos colocou no íntimo – de que algo nessa trama não se harmoniza com as palavras do Nazareno, somos confortados com saídas bem satisfatórias, tipo: Deus tem um propósito nisso, ou, foram predestinados para esse fim, ou ainda, não chegou o tempo de Deus na vida desses coitados.

O drama de Nina é um dentre tantos dramas contados por aí sobre os que pagam um alto preço por proclamar a rude cruz com todas as suas implicações, que deveria deixar-nos envergonhados por habitarmos em belas e espaçosas casas, por termos comida boa, roupa nova, plano de saúde, igreja com banco confortável, projetos, sonhos, canecas, bonés e camisas floridas estilo Rick Warren.

Deveríamos nos arrepender por comermos contra-filé e tomarmos Coca diet enquanto nas eiras do norte e nordeste comunidades inteiras comem bife de cacto não sem antes beber a água. Nossa cara deveria enrubescer por um missionário ter seu sustento – que é ínfimo, migalhas que caem da mesa de seus donos – ser desconsiderado como prioridade porque outros projetos institucionais são de maior importância e urgência. Por projetos institucionais entenda a construção do mega-templo, o aumento do salário de parlamentar do pastor, o gasto com propaganda midiática da denominação, a manutenção do conforto dominical do contribuinte-consumidor, importação de produtos da franquia, etc.

Julgamos ser assunto de primeira ordem a conservação do excedente dos nossos luxos e prazeres inúteis. Morreremos pela boca, já que com a boca distorcemos o discurso do Cristo para satisfazer nossos prazeres e deleites quando pedimos o que não se deve pedir. Pedimos mal e nos prostramos sobre a proposta do tentador que habita em nós. Queremos tudo e tudo nos será dado se prostrados adorarmos o lado enegrecido da nossa alma. Desconfiados de que amanhã o maná não cairá, estocamos hoje o da semana e quando percebemos que a sobra azedou fazemos caridade com a comida que já não presta. Não há em nosso discurso e prática, equivalente lingüístico nem espaço físico para o nós, tampouco para o nosso. É o meu milagre, a minha vitória, a minha benção, eu, meu, eu, meu, meu, minha, meu, minha... É só crer e não duvidar que hoje o meu milagre vai chegar.

Do conselho de Paulo “Não tenha cada um em vista o que é propriamente seu, senão também cada qual o que é dos outros” só consideramos o que do outro eu também almejo, seus bens de consumo. Com a cara lavada somos gratos a Deus por nosso padrão de vida estar se elevando ao passo que indiretamente afirmamos que Deus faz acepção de pessoas, já que pra mim aqui no sudeste é prometido uma terra que mana leite e mel, enquanto no norte e nordeste outros comem cacto não sem antes beber a água.

Somos a maior farsa de todas, pois, corrompemos a maior história de todas. Por conveniência dizemos coisas que o Cristo não disse e omitimos outras que ele disse. Caso nossa estabilidade e tranqüilidade – que com muito custo conquistamos domingo a pós domingo, mensagem após mensagem, louvor após louvor, dízimo após dízimo – seja de alguma forma ameaçada sacamos logo de uma fala de Jesus e entoamos um mântra para amarrar todo mal. Assim proclamamos, por uma questão muito mais de fazer novos prosélitos e mostrar que detemos o monopólio da verdade do que propriamente amor ao outro, um Jesus que nunca conhecemos.

Diógenes circula com uma lanterna no meio dos crentes em pleno meio dia procurando algum sábio sem que o possa achar.

Os sábios não estão entre nós, estão existencialmente no exílio, onde até as pedras estão clamando. Elias não fazia a menor idéia, mas sete mil ainda não tinham se dobrado, pois estes estavam fora do grande eixo, não possuíam nome nem imagem. Deus não esta no templo. Deus clama no deserto e o batista lhe empresta a voz.



O sal se tornou insípido. A luz está colocada de baixo do alqueire. A casa foi construída na areia. O Cristo está à porta, mas não lhe abrimos passagem. E juramos de pé junto com base nas estatísticas que estamos certos.


Autor: Alex CarrariFonte: http://www.herdeirosdodeserto.blogspot.com/

terça-feira, 13 de dezembro de 2011

PASTOR...ACUPUNTURA É PECADO???????? LEIA O TEXTO.





      














Autor :Matéria extraída de uma ou mais obras literárias.Publicado em :Quinta, 20/09/2007


"...estando sempre preparados para responder..."(I Pe 3.15)
Definição: Acupuntura é a antiga prática chinesa de estimulação com agulhas, baseada na religião do Taoísmo (uma forma de ocultismo).

Fundador: Desconhecido; o texto tradicional chinês é O Clássico do Imperador Amarelo de Medicina Interna.
Alega-se Que Funciona de Que Modo? Diz-se que funciona estimulando certos pontos com agulhas, supostamente permitindo que a energia cósmica do universo (chi) flua livremente através dos órgãos e sistemas do corpo, mantendo a saúde.

Avaliação científica: Controvertida, mas em grande parte desacreditada; enquanto o seu Taoísmo é ignorado em estudos científicos, tais estudos ainda têm de demonstrar cientificamente a eficácia da acupuntura. Um estudo definitivo de três anos, lançado em 1991, concluiu que a acupuntura nada mais é que, na melhor das hipóteses, um poderoso placebo.1

Potencial de Ocultismo: Prática e filosofia taoísta; praticantes se envolvem com a parapsicologia, programas de meditação e outras práticas do ocultismo usadas em conjunção com a terapia da acupuntura.

Maiores Problemas: A acupuntura funciona mais com base em princípios psicológicos, religiosos ou do ocultismo.

Avaliação Bíblico-Cristã: A acupuntura clássica envolve a prática de uma antiga medicina pagã que é inseparavelmente ligada ao Taoísmo.

Perigos Potenciais: A estimulação com agulhas ocasionalmente produziu complicações médicas e danos físicos, alguns deles sérios; pode mascarar o diagnóstico de uma doença séria; influência do ocultismo.

ORIGEM

A origem da acupuntura é desconhecida, mas podemos encontrar práticas similares no antigo xamaísmo. O Dr. Samuel Pfeifer, consultor de psiquiatria e neurologia de uma clínica psiquiátrica na Suiça, observa:

O tratamento com agulhas, posteriomente denominado acupuntura (do latim acus - "agulha"e punctus - "ponto" ) no ocidente, retrocede aos médicos mais antigos, provavelmente xamãs espíritas. Eles realizavam rituais semelhantes a aqueles encontrados nas atuais seitas do vodu, que tentam expulsar o espíritos malignos introduzindo agulhas no corpo do doente. Estudiosos posteriores abandonaram o modelo demoníaco e integraram o uso de agulhas nas suas teorias astrológicas.2

Outra fonte indica que, entre o terceiro e o primeiro século a. C. , a acupuntura foi usada em rituais de ocultismo como uma forma de sangria, que também permitia que os "espíritos maus" , relacionados com a doença, saíssem.3

A acupuntura pode ter tido semelhantemente uma origem relacionada com o ocultismo na China, ou seu início pode ter sido mais secular. Pedro Chan é um pesquisador associado, de acupuntura, no White Memorial Medical Center, em Los Angeles, nos Estados Unidos, e é autor de vários textos sobre a acupuntura. Ele observa que, de acordo com a tradição, há cerca de cinco mil anos os chineses obeservam que a dor poderia ser aliviada esfregando pedras nos seus corpos. Segundo se diz, eles observaram que quando alguns soldados eram feridos por setas, recuperaram-se de doenças crônicas. Com o tempo desenvolveu-se o princípio de que a estimulação do corpo, quer por pressão, quer por inserção de agulhas, poderia resultar no alívio de tais doenças.4

Por causa das teorias do ocultismo, todavia, que subjazem na acupuntura e de suas associações históricas com o ocultismo, alguma variação na primeira teoria provavelmente pode prover uma estimativa mais acurada de como a acupuntura se originou, até mesmo na China.

POTENCIAL DE OCULTISMO 


Visto que a acupuntura é baseada numa filosofia do ocultismo que envolve a manipulação de energias vitais místicas; visto que a acupuntura é associada tradicionalmente com a magia, a astrologia e o ocultismo, e visto que muitos acupunturistas modernos são de fato paranormais que operam através de poderes do ocultismo, sem dúvida parte do sucesso da acupuntura é também devido a forças espirituais.

Veja aqui: Estudo questiona uso da acupuntura para tratar dores


NOTAS:

1) Documento de posicionamento sobre a acupuntura, lançado em 1991 pelo conselho Nacional contra a Fraude na Saúde, da Escola Universitária de Medicina de Lima Linda, na Califórnia, EUA. Na época da impressão do livro do qual foi extraído este artigo, considerava-se a possibilidade de publicar o documento para a Pós-Graduação de Medicina.

2) Samuel Pfeifer, Healing at Any Price?, Milton Keines, Inglaterra: Word Limited, 1988, p.28.

3) James C. Whorton, "The First Holistic Revolution: Alternative Medicine in the Nineteenth Century" in Douglas Stalker, Clark Glymour, eds., Examining Holistic Medicine, Buffalo, NY; Prometheus Books, 1985, p.42.

4) Pedro Chan, Finger Acupressure, New York, NY; Ballantine Books, 1978, p.11.

por John Ankerberg e John Weldon

- Extraído do livro Can You Trust Your Doctor? (Pode confiar no seu médico? )

Brentwood, Tennessee: Wolgemuth & Hyat Publishers, 1991.

domingo, 4 de dezembro de 2011

É PARADA..........A TÁ MARCHA......







É Parada...


Nestes últimos dias estamos vivendo a “febre das paradas”. É parada pela legalização da maconha, parada dos Bombeiros do Rio, parada pela liberdade de expressão, parada gay, parada dos “evangélicos” – marcha para Jesus? – e ainda tem a parada de 7 de Setembro pela independência do Brasil. Haja parada! 

Algumas destas manifestações eu até entendo... A legalização da maconha, por exemplo, não é só um problema de saúde pública ou de polícia, o “buraco” é muito mais embaixo... As ramificações do tráfico são tantas, e tão complexas, que discutir se libera ou não, para mim, é como coar o mosquito e engolir o camelo.

A questão dos Bombeiros é legítima; são profissionais que se arriscam, estão sempre de prontidão, prestam um valoroso serviço a sociedade e ganham salários pífios. Acho que o governador do Rio excedeu-se, extrapolou seu poder e autoridade.   

Quanto à questão da liberdade de expressão, num país que viveu durante décadas debaixo de uma ditadura militar, nunca é demais fazer uma passeata para avivar em certas mentes velhos preceitos. A democracia é o estado de direito que permite ao povo manifestar-se, ser ouvido.

Já a parada gay, há muito tempo deixou de ser uma manifestação deste grupo da sociedade exigindo respeito e dignidade, para tornar-se um desfile anárquico, com exageros dos mais diversos, hostilidades, baixarias, pois os gays, tentando combater a homofobia, tornaram-se heterofóbicos, criaram a ditadura da homossexualidade.

O desfile de 7 de setembro celebra a independência do Brasil. Tem sua importância do ponto de vista do fato histórico, mas não reflete a realidade sócio-econômica do país pois, num mundo globalizado, todo mundo depende de todo mundo e nós, do 3º mundo, dependemos ainda mais.

Agora, a tal da marcha para Jesus, do meu ponto de vista, é de amargar! Apesar de nunca ter ido a uma, pois sempre achei o evento bizarro, acompanho a cada ano as notícias sobre a dita cuja nos meios de comunicação. Assim como a parada gay, que perdeu seu propósito, esta marcha, se um dia já teve algum, há muito ele desvaneceu-se.  

Hoje, esse corso de “carnaval evangélico”, com trio-elétrico e tudo, essa passeata de políticos "crentes" – espertalhões, falsários e corruptos – essa grande massa amorfa de gente caminhando pelas ruas, só me faz lembrar da música de Zé Ramalho que afirma em um de seus versos: “...e ver que toda essa engrenagem, já sente a ferrugem lhe comer... Êeeeeh! Oh! Oh! Vida de gado. Povo marcado, êh! Povo feliz!...”. Que o povo é marcado, eu tenho certeza, mas será que o povo é feliz? 

Meu amigo, minha amiga, se você ainda tem algum juízo em sua cabeça, se você ainda tem algum sopro de Deus em sua consciência, se você é capaz de, ao menos, ouvir o sussurrar do Espírito Santo, não se junte a este trágico desfile! Eu lhe aconselho, no nome do Senhor, fique em sua casa, junte sua família, alguns irmãos, e ore por esta “igreja” que, nem de longe, é um Corpo, mas apenas uma massa desconjuntada de membros esquartejados!

Essa marcha nem é nem nunca foi para Jesus e isso qualquer tolo pode ver... Quem foi que disse que Jesus quer um bando de gente “marchando” por ele nas ruas? Quem foi que disse que Jesus está atrás de ser notícia no Jornal Nacional ou na Veja? Quem foi que disse que o Senhor de toda a Terra está em busca deste tipo de publicidade? Será que você é tão ingenuo que não percebe que tem um grande business por trás de tudo isto!?...

Alguma vez você viu nas Escrituras Jesus incitando algo deste tipo? Você já o imaginou dizendo aos discípulos: “vamos juntar uma moçada lá em Cafarnaum e fazer um grande desfile para que se saiba, até em Roma, que eu sou o Rei dos Reis!”. Você imagina Paulo entrando em Atenas, em cima de um carro de boi, vociferando as verdades do Reino, seguido de um bando de “crente” com cornetas e apitos, com seus rostos pintados e carregando faixas com os seguintes dizeres: “aceitem Jesus!”?

Acorda rapaziada! Não é com passeata de 2,0 milhões de “evangélicos” que, não raro, nem sabem pelo que estão marchando, pessoas que nunca leram nem os 4 Evangelhos, gente que nunca foi discipulada, um “exército” de “soldados” com carisma, mas sem nenhum caráter, que a nossa sociedade vai perceber que o caminho é Cristo! Ah, isso nunca!

O Reino de Deus é subversão silenciosa, discreta, pacata, vida sendo gerada na vida de outras pessoas através dos encontros humanos, de casa em casa, nas esquinas da existência, tudo de forma simples. Precisamos é de gente que acolha o necessitado, que visite o preso, que solidariza-se com o faminto, que ore pelo enfermo, que ande pelos “antros” da terra anunciando com ações a Boa Nova de que “Deus estava em Cristo reconciliando consigo mesmo o mundo, não imputando aos homens os seus pecados”.

E digo-lhe mais... Para fazer isto, não precisamos de passeata, publicidade, carro de som, trio-elétrico, multidão, mas apenas de um punhado de gente que teve o coração pacificado pela graça que acolhe os caídos do mundo. O mais, meu mano, é fanfarra de “crente”, micareta “evangélica”, corso de “figueiras cheias de folhas”, mas sem qualquer fruto de justiça ou misericórdia.

Não gostou? Então coloque a sua “fantasia” e vá para a rua! Não tem fantasia? Então vá disfarçado de você mesmo... Um a mais, um a menos, que diferença fará? Se existem exceções? É óbvio! São os que estão, a cada ano, deixando de participar desta prosopopéia! Sabe o que significa o termo?  Trata-se de uma figura de linguagem que dá vida e sentimentos aos seres inanimados... Não cai como uma luva?

Carlos Moreira

sexta-feira, 2 de dezembro de 2011

CRISTIANISMO LIGHT !

Cristianismo Light!

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Autor: Pr. Wilson Franklim

“Entrai pela porta estreita, porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho que conduz à perdição, e muitos são os que entram por ela; E porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontram”. (Mt 7.13-14).


Meu alvo neste artigo é mostrar o equívoco do chamado cristianismo light, o perigo que representa aos seus seguidores. Também pretendo fazer ver que os pseudos resultados deste tipo de prática, não paga o custo do juízo de Deus quanto a tal desvio.

Minha oração é que este artigo instigue nossa forma de pensar, conduzindo-nos à Palavra de Deus, “para ver se as coisas” são “de fato assim” (At 17.11). Começo por descrever de forma sucinta o que é cristianismo light, suas idéias, seus resultados e suas conseqüências. E, por fim, o valor de permanecermos fiéis a Deus e a sua Palavra.


Definição - O Cristianismo Light

Atualmente existe um tipo de cristianismo, supostamente evangélico, que, para atingir rapidamente muitos adepto$ e tornar-se bastante popular, adota o que se chama de filosofia da igreja “aconchegante”. Mas o que é uma igreja aconchegante? É aquela cujo alvo principal é converter-se em uma igreja bastante agradável e receptiva às pessoas em geral, não importando o que se tenha de fazer para tal, é a velha idéia de “os fins justificam os meios”.

Nesse contexto, as mudanças são profundas, tanto na visão teológica de Deus e de sua Palavra, quanto no funcionamento da organização e até mesmo na arquitetura dos templos. Tal fato pode ser facilmente comprovado. Observe que em relação à arquitetura de muitas “igrejas” já não se usa os tradicionais bancos de madeira, em seu lugar são colocadas confortáveis poltronas, os púlpitos deram lugar aos palcos e o pior, os cultos a Deus transformaram-se em shows de entretenimento...


A Teologia do Cristianismo Light

Em relação à teologia, esse “cristianismo light” desenvolveu uma série de doutrinas que visam remover os incômodos e as exigências do verdadeiro cristianismo. As “novas” doutrinas são muito populares e amplamente recebidas por seus novos adepto$. No que diz respeito aos cristãos maduros, estes também têm absorvido muitas dessas influências negativas (abrindo um parêntese e falando baixinho, lamentavelmente até alguns dos antigos pastores têm se rendido a essa $edução).

A verdade é que as “novas” doutrinas favorecem a aversão natural que o homem demonstra para com o negar-se a si mesmo, porque ameniza esta aversão na medida em que pratica um tipo de “culto” centrado nos sentimentos. A ênfase é satisfazer os seus adepto$ numa espécie de “culto” do prazer acompanhado de todo tipo de soluções “miraculosas” (mágicas). Nessa perspectiva, acredita-se na ilusão de que esse tipo de cristianismo é autêntico porque os templos se enchem rapidamente, e como conseqüência direta os recursos financeiros se tornam fartos facilmente.

Em outras palavras, está aqui a explicação porque a maioria das orações e cânticos, no cristianismo light, são meios de auto-reconciliação, de auto-ajuda e auto aceitação. O resultado final é a sensação de se ir para casa "descarregado" e sentindo-se bem, contudo, infelizmente, sem se ter verdadeiramente adorado o Eterno.


Jesus e o Cristianismo Light

Todavia, nosso Senhor Jesus nos advertiu sobre isso. Por um lado, ele mostra que o verdadeiro cristianismo seria difícil e impopular, veja: “porque estreita é a porta, e apertado, o caminho que leva à vida, e poucos há que a encontram”. É estreita por só ter uma mensagem, só se pode adorar um Único Deus, o Senhor, O Eterno Yahweh, não há espaço para adorar a si mesmo nem a líderes. Por outro lado, a imitação do cristianismo, o cristianismo light, seria fácil e muito popular “porque larga é a porta, e espaçoso, o caminho”.

O problema é que esse caminho fácil “conduz à perdição, e muitos são os que entram por ele”. Há 40 anos atrás Clyde Reid escreveu uma análise dolorosa e incisiva de como as atividades modernas nas igrejas parecem estar estruturadas para favorecerem ao distanciamento de Deus. Ele disse “estruturamos nossas igrejas e as mantemos a fim de nos resguardar de Deus e nos proteger da verdadeira experiência religiosa”(2), de transformar vidas em seguidores de Cristo. Observo que neste ponto a igreja sempre deverá ser uma escola de vida.

Mas a maioria esmagadora das igrejas que adotaram o cristianismo light, não têm EBDs (escolas bíblicas dominicais), não tem ensino da Palavra de Deus nos púlpitos. Em suma, o povo não é alimentado com a Palavra de Deus. É a “ondalight” chegando na alimentação espiritual...


A Conspiração do Silêncio no Cristianismo Light

Ao lado de muitas outras observações sobre a vida na igreja aconchegante, Reid afirma: “hoje os membros adultos de igrejas raramente levantam sérias questões doutrinárias por medo de revelar as suas dúvidas ou ser tidos como esquisitos. Há nas igrejas uma tácita conspiração do silêncio acerca dos pilares doutrinários(3). As poucas vozes que se levantam são rechaçadas e banidas como se fossem do inimigo, enquanto os verdadeiros inimigos pousam de “santos homens e mulheres de deus”... Vale aqui citar que lamentavelmente essa conspiração do silencio já atinge nossas igrejas a muito tempo e também nossa amada denominação.

Outro aspecto, nos cultos a “servidão da vista” surge travestida na tentativa de “motivar” as pessoas à seguinte pergunta:

“Não foi um culto excelente?”, costuma-se dizer.(4)

Mas o que se quer realmente dizer com essa pergunta? Será que pensamos mesmo no que Deus achou do culto? Qual a relação entre o conceito divino e o conceito humano de um culto excelente? É necessário sermos muito cuidadosos a esse respeito, senão a regra “em verdade vos digo que eles já receberam a recompensa” poderá se aplicar a nós.

Suponha que eu seja o pastor da igreja A. Se Deus na verdade nada fizesse no culto da minha igreja, ou em resposta ao meu trabalho no ministério, que importância teria o fato de os freqüentadores pensarem e falarem bem das mensagens e dos cânticos e ainda voltarem para o próximo culto trazendo amigos? Eu certamente seria tentado a pensar que tenho de atrair as pessoas para que me ouçam, sem me preocupar com Deus. Será que isso às vezes não acontece conosco?

A esse respeito às palavras do Senhor ao profeta Ezequiel assombram ainda hoje qualquer líder de igreja: “Eles vêm a ti, como povo costuma vir, e se assentam diante de ti como meu povo, e ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra; pois, com a boca, professam muito amor, mas o coração só ambiciona lucro. Eis que tu és para eles como quem canta canções de amor, quem tem voz suave e tange bem; porque ouvem as tuas palavras, mas não as põem por obra.” (Ez 33.31-32).

O mais lamentável, hoje, é que essa palavra do profeta Ezequiel, na questão do lucro, se aplica muito mais aos líderes do que aos adepto$ do cristianismo light.


Conclusão

O primeiro e maior mandamento, ratificado por nosso Senhor Jesus é amar a Deus acima de todas as coisas. Isso indica que em tudo que se refere a nós Deus deve ocupar o primeiro lugar, mas em se tratando de igreja cristã essa ordem é ainda mais indispensável e preponderante.

Seja qual for a nossa posição na vida e na igreja, se queremos que a nossa vida e as nossas obras pertençam ao Reino de Deus, não devemos ter como meta primeira e nem mesmo meta importante a aprovação das pessoas e, muito menos ainda, o nosso próprio intere$$e. Devemos nos manter fiéis a Deus, à sua santa Palavra, a Bíblia, e com amor deixarmos as pessoas pensarem o que quiserem, mesmo que achem que somos retrógrados e atrasados.

Entretanto, devemos tentar ajudar aos nossos irmãos a nos compreender e apreciar o valor da fidelidade ao Novo Testamento. O valor em ser um verdadeiro seguidor de Cristo, capaz de negar-se a si mesmo por amor Cristo. Podemos fazer disso um ato de amor. Mas seja como for, como pastores, só podemos servir as pessoas e a igreja de Deus servindo primeiramente ao Senhor da Igreja e consequentemente sendo submissos à sua santa Palavra. Que o Senhor da Igreja nos conceda essa graça. Amém.


Wilson Franklim é Pastor da Igreja Batista Vila Jaguaribe - Piabetá-RJ, Doutorando em Teologia.
Email de contato: wilfran@gmail.com

Notas:
Quero salientar que não há nada de errado, em si mesmo, quando se pode oferecer mais conforto aos nossos irmãos (seja com ar condicionado seja com melhores acentos, som...) e se ter uma igreja viva e que verdadeiramente adore ao Eterno. O erro advém do uso indevido desses atributos.
2 - REID Clyde H. The God Evaders. New York: Haper & Row, 1966. p.41
3
 - REID. The God Evaders. P.19.
4 - WILLARD D. A Conspiração Divina. São Paulo, Mundo Cristão, 2001. p.226.
Agradecimentos à ótima "Revista Sã Doutrina".
http://www.sadoutrina.k6.com.br/

Ilustração by: Ruy Marinho      FONTE: BLOG DOS BEREIANOS.
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FALSIFICAÇÕES DA VERDADE.

Falsificações da verdade

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Por Martyn Lloyd-Jones (1899-1981)

Temos vivido dias enganosos. Muitos têm sido enganados por falsificações, por fatos que aparentemente são reais, a tal ponto que, por eles, vão às ultimas conseqüências. Mas não são verdadeiros, são falsos, e esta é uma característica do diabo, de satanás, o pai da mentira, o pai da falsificação. E neste contexto as seitas são exatamente o que aparenta ser verdadeiro e por isso têm enganado a tantos. Como diagnosticar estas seitas?

Primeiro, seria bom dizer que o surgimento de seitas no meio dos evangélicos é demonstração de que a igreja não está bem. Muitos estão com problemas graves e têm procurado a igreja, mas não têm visto solução para si mesmos; creio que aqui deva ser colocado o tradicionalismo evangélico, a ortodoxia (que, diga-se de passagem, é necessária) morta, a superficialidade cristã, a falta de conversão verdadeira, o comodismo, tudo isso tem feito as pessoas buscarem outro aconchego.

No entanto é fato real que a grande maioria das pessoas está em busca de solução para os seus problemas, uma vida melhor, vida de paz, sem problemas, sem doença, mas são avessas às exortações, às recomendações de santificação; estão buscando pão como nos dias de Jesus. "Vós me procurais não porque vistes sinais, mas porque comeste dos pães e vos fartastes" (Jo.6:26). Aqui é que entra a seita, pois ela oferece ao povo exatamente aquilo que ele necessita (quer). E se você repreende alguém, recebe esta advertência: "Veja o bem que estou recebendo! Se me faz bem, deve ser de Deus!" Ou seja, se traz sucesso, solução, fez-me mudar de vida e traz felicidade, deve ser de Deus.

É exatamente aí que satanás arma sua cilada e já tem dominado muitas vidas. Lembrem-se que muitas organizações que ridicularizam o cristianismo podem ajudar as pessoas e fazê-las felizes. Lembro aqui os psiquiatras e psicólogos ateus. Eles podem trazer resultados muito bons, sem nada de orientação cristã. O próprio espiritismo tem trazido solução para muitas vidas; a yoga, o pensamento positivo e outros. Se você acha que tudo o que traz o bem pessoal é de Deus, saiba que já está caído diante do diabo.

Como saber então se é de Deus? Como diagnosticar o problema?

Seria bom inicialmente afirmar que o que importa ao homem não é o que ele sente, mas o seu relacionamento com Deus. Qualquer orientação que me faça ficar satisfeito, quando a minha relação com Deus está ruim, isto é do diabo. Era esta a situação dos fariseus.

Mas há outros testes práticos que gostaria de colocar.

O modo como vem a "bênção". Eles ensinam que se você obedecer a uma fórmula, pré-estabelecida, a bênção virá, a felicidade, a paz, a cura. E sempre é uma fórmula alheia às Santas Escrituras. Geralmente a idéia de uma visão que alguém teve, e daí é elaborado o sistema. Elas podem até citar as Escrituras, mas ao acaso, texto fora do contexto, e isso é transformado em pretexto. Compare isso com as grandes confissões de fé e credos do cristianismo. São todos sinopses da Palavra de Deus. Ali é enfatizada a grandeza e extensão da Bíblia. Como é diferente das seitas que apresentam apenas uma fórmula, uma fórmula mágica. ( Na igreja: ir a igreja, ou ler a Bíblia, ou orar).

Testemunho Pessoal. Outro aspecto que é característico de uma seita é o testemunho pessoal. O que os sectários destas seitas falam é sobre sua vida, o que era e o que são agora. Que eram assim até entrarem para esta "igreja", o seu problema está resolvido. Não ensinam as doutrinas fundamentais do cristianismo. Enfatizam apenas uma fórmula. Vejam que eles, ao enfatizarem seus testemunhos, começam com eles e terminam com eles, e não com Jesus como Senhor, apesar de citá-lo.

Apenas o prático. Eles enfatizam apenas o que é prático. Negligenciam a doutrina. Dizem: "Vocês precisam é de algo prático". Na verdade, porém, o que estão querendo dizer é que não é importante a doutrina. Mas não era assim que Paulo fazia na epístola aos Efésios; ele escreve os três primeiros capítulos nos quais a doutrina não é prática, é pura doutrina. E só depois do capítulo quatro ;e que a torna prática. Ou seja, primeiro o fundamento doutrinário, depois a prática. A ordem inversa é de grande perigo. É o que acontece com essas seitas.Quero aqui realçar o perigo dentro das nossas igrejas. Hoje há uma tendência em se desvalorizar a doutrina. Teologia, doutrina, tudo soa muito intelectual, sofisticado (creio até que em algumas circunstâncias é verdade) e por isso é negligenciado. Há risco de seitas no nosso meio.

Você é que pode fazer. Apesar de falar no Espírito Santo, não se acha que Ele é que vai realizar em nós o que Deus quer. Eles sempre afirmam que é você que pode fazer. Esquecem que é Deus que opera em nós tanto o querer como o efetuar. Daí surgir a jactância, o orgulho, a satisfação própria. Há muita arrogância, pois são eles que conseguem realizar. A mudança foi devido a uma atitude tomada, uma conseqüência do seu esforço próprio. "Eu era assim, mas agora consegui isto..." Não estão entregues à vontade de Deus, mas seus interesses é que prevalecem. Este perigo também está em nossas igrejas e os que agem assim estão esquecidos do que disse Paulo: "operai a vossa salvação com temor e tremor"(Fl.2:12) - Mas eles dizem "não há nada o que temer". Deus nos livre deste pecado da arrogância. É Deus que opera em nós a mudança. O mérito é dEle!

Fórmula Simples. Uma outra característica é que "a fórmula é muito simples". Eles chegam a dizer que é um desperdício estudar tanto as epístolas, quando eles têm uma fórmula tão simples. As seitas têm todas as características dos remédios dos charlatães e toda a sua propaganda. "Eis aí o remédio que cura todos os males". O pior é que não afirmam apenas que podem resolver todos os problemas, mas que podem resolver com facilidade. Mas não é isto que ensina o apóstolo Paulo quando diz: "em tudo somos atribulados, mas não angustiados, perplexos, mas não desanimados; perseguidos, mas não desamparados; abatidos, mas não destruídos..." Podemos ser vitoriosos, é verdade, mas não é fácil. Por isso ele disse também: "Nossa luta não é contra a carne e o sangue..." Temos de lutar contra poderes terríveis. Essa idéia de "fácil" é falsa à luz do Novo Testamento.

Cura e Benção imediatamente. Nesta linha de pensamento, outra característica semelhante das seitas é que elas oferecem a CURA, a BÊNÇÃO, "imediatamente". Já notou isso? É o método do "atalho", e por isso conseguem tantos adeptos. Mas o que nos ensina o Novo Testamento é que estamos num mundo difícil, pecaminoso, dominado pelo diabo e seus anjos. Por isso precisamos de toda a armadura de Deus. Precisamos ser fortalecidos "com poder pelo Seu Espírito no homem interior" (Ef.3:16). O homem moderno afirma: "Eu pensava que o cristianismo resolveria todos os meus problemas e endireitaria tudo imediatamente, mas agora me dizem que devo lutar, vigiar, orar, jejuar, suar... Não quero nada disso! Quero algo que solucione rápido o meu problema". As seitas respondem: "Certo, naturalmente". Observem que as seitas não ensinam crescimento na graça e conhecimento de Cristo; não falam em "operai a vossa salvação com tremor e temor"(2Pe.3:18).Qualquer coisa que ofereça "atalhos" espirituais não é cristianismo da Bíblia. Mas as seitas perguntam: "O que você está precisando? Qual o seu problema?" E responde: "Venha. Nós podemos ajudá-lo". E oferecem o remédio barato, fácil e rápido. Saúde, cura física, a bênção que soluciona todos os seus problemas.Mas o método do Evangelho é muito diferente. A primeira coisa do Evangelho é o CONHECIMENTO DE DEUS. Está é a grande mensagem da Bíblia. Por que Cristo veio ao mundo? "Para conduzir-nos a Deus", responde o apóstolo Pedro (1Pe.3:18). O Evangelho não começa com as minhas dores e penas, minhas necessidades de orientação ou minha aflição. Começa por conhecer a Deus. Este é o objetivo do Cristianismo. "A vida eterna é esta" - Qual? Que eu não me aflija mais, ou que fique livre daquilo que me deprime? Não! - "que te conheçam a ti só, por único Deus verdadeiro e a Jesus Cristo a quem enviaste"(Jo.17:3). Se eu estiver correto com este pensamento, as outras coisas estarão resolvidas. O objetivo do Cristianismo é levar-nos ao conhecimento de Deus e do Senhor Jesus Cristo.

Sem ênfase na santidade. As seitas não mencionam isto e também não falam de santidade. Podem até proibir muitas coisas nocivas, e dessa forma fabricar fariseus satisfeitos consigo mesmos. Mas a santidade não é algo negativo, e sim positivo - "Sede santos, pois Eu Sou Santo" diz o Senhor. Não é apenas vitória sobre pecados particulares, mas é de fato ser santo. Eles não enfatizam isso.

Ênfase no agora. Outra coisa que as seitas não falam é sobre a "esperança da glória". O Novo Testamento nos fala da glória vindoura. Mas as seitas se propõem a ajudar as pessoas enquanto elas estiverem neste mundo, sem enfocar o futuro. "VOCÊ", você é que está no centro, eles estão enfatizando a experiência e não falam da glória do céu, nem do "NOVO CÉU E NOVA TERRA, ONDE HABITA A JUSTIÇA".(2Pe.3:13).

Enfim, as seitas ficam apenas num estreito círculo no qual o homem está girando, girando e repetindo constantemente a mesma coisa. A "bênção" oferecida pelas seitas é bem diferente do que o Evangelho oferece.

Abomino as seitas. Elas não passam no teste que é a Pessoa de Cristo. Todo movimento ou ensino que não faça do Senhor Jesus Cristo e Sua morte na cruz e Sua gloriosa ressurreição, uma necessidade absolutamente central, não é cristã e sim manifestação das "astutas ciladas do diabo". Ou seja, qualquer ensino ou movimento que diga que você pode Ter esta ou aquela benção sem primeiro crer no Senhor Jesus Cristo como o Filho de Deus, como Salvador de sua alma e Senhor de sua vida, e que sem Ele você não é nada, é uma negação das Escrituras, do cristianismo. Se o ensino ou movimento inclui maometano, budista, judeu e lhe oferece a bênção sem que eles reconheçam e confessem que Cristo, e somente Cristo, é o Filho de Deus e que Ele, somente Ele, pode salvar o pecador, porque ele morreu pelos nossos pecados, NÃO É CRISTÃO! Essa bênção fora do evangelho é negação do cristianismo e devemos rejeitá-la. Não há acesso a Deus, não há conhecimento de Deus como Salvador e Libertador, exceto por meio de Cristo. As seitas são um insulto a Deus, a Jesus Cristo, não têm direito de existir. Se você acha que Jesus não é suficiente, e que deve ir após as seitas em busca de ajuda e "bênção"(cura, prosperidade...), você O está negando; você O está insultando. São as astutas ciladas do diabo.

A fé que sustentou, fortaleceu e abençoou os santos no transcurso dos séculos, e que tem resistido a todos os testes que se podem conceber, é suficiente. Você não tem necessidade de seguir alguma idéia nova, moderna, que só passou a existir no século passado, ou neste. VOLTE PARA A VELHA HISTÓRIA, sempre nova e verdadeira. Volte para a fonte e origem de todas as bênçãos; volte para o Deus eterno e Seu Filho, nosso glorioso Salvador, o Senhor Jesus Cristo. E o Espírito entrará em seu ser, e todas as suas necessidades serão supridas.

Fonte: [ Josemar Bessa ]    VIA BLOG DOS BEREIANOS.
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quinta-feira, 1 de dezembro de 2011

QUEM GOSTA DE APRENDER A PALAVRA DE DEUS NOS NOSSOS DIAS?

Ensinando a Palavra


Mateus 22:29
Jesus, porém, lhes respondeu: Errais, não compreendendo as Escrituras nem o poder de Deus;

Oséias 4:6
O meu povo está sendo destruído, porque lhe falta o conhecimento. Porquanto rejeitaste o conhecimento, também eu te rejeitarei, para que não sejas sacerdote diante de mim; visto que te esqueceste da lei do teu Deus, também eu me esquecerei de teus filhos.

Em algumas igrejas hoje, já não existe a prática da Palavra de Deus como outrora. A EBD (Escola Bíblica Dominical) foi desativada em nome de uma VISÃO, o conhecimento está relegado, o culto de doutrina esvaiu-se, agora só se prega aos domingos no culto da noite lembrando que pregação é diferente do ensino, o ensino se tem mais tempo para pensar, argumentar, tira dúvidas e muito mais, sem contar que a dinâmica é diferente.

Em hipótese alguma devemos deixar de trazer o ensino se possível todos os domingos, a propósito, a minha personalidade espiritual atribuo dentre outras coisas ao ensino na EBD desde criança, parte dos meus conhecimentos bíblicos se devem também a ela (EBD), desta maneira julgo ser muito importante não destoarmos desta verdadeira visão.

Pensando nisto existe dois tipos de igrejas: aquelas que só ganham e aquelas que só ensinam a meu ver são dois extremos que devem ser combatidos em nossa liderança, devemos fazer as duas coisas com equilíbrio, há tempo para tudo, mas o ensino da Palavra é primordial vejamos:

Ensina-nos a orar;
Ela nos dá sabedoria sublime Sl 119:99,100)
É através dela que comemos o melhor (Pv 8:19);
É através dela que nos é mostrado o pecado (Hb 4:12);
É por ela que somos limpos (Jo 15:3)
É nela que teremos Conhecimento (Jo 8:32).
É só através dela que teremos libertação (Jo 8:31).
Ela é a coisa mais desejável do espírito humano (Sl 19:10)
É só através dela que aplicaremos em nossas vidas o que João, Mateus, Oséias e Nosso Senhor Jesus Cristo nos alertam com relação ao ensino.

Jesus antes de mais nada é chamado de Mestre (Rabi). Veja João 3:2; Lucas 5:5; 8:24-25; 9:33,49; 17:13. Isto é, uma pessoa de ensino. Jesus quando chegava a um local, dirigia-se à sinagoga da cidade e ensinava. Começava seu ministério ensinando. Só depois, então, que curava, pregava, fazia outras maravilhas. Mas mesmo após curar e pregar, Jesus continuava ensinando (Mt 4:23; 5:2; 7:29; 9:35; Mc 6:34; Lc 4:15; 5:3; Jo 7:14; 8:2.)

Hoje pregamos ao contrário. Pregamos assim:

Venha e receba a bênção poderosa.
Venha que você será curado.
Venha que a prosperidade bate à sua porta.
Mas o certo é: Venha e aprenda como ganhar o Reino de Deus, primeiramente (Mt 6:33).
Tenho muita sede pela Palavra você pode ver isso no meu livro que estou finalizando: Entrevista com Deus, sempre busco mais conhecimento, sempre estou aprendendo e por isso estou finalizando pela sexta vez a leitura completa deste livro maravilhoso, e uma pergunta não sei responder: se o melhor é aprender ou ensinar.

Que Deus coloque uma fome incomensurável pelo aprender e pelo ensinar da Palavra.

Autor: Raimundo Aguiar